sábado, 30 de março de 2013

Lidando com os problemas.

A teoria perde completamente o sentido quando os problemas vêm à tona...

Trecho do livro "Melhor do que Comprar Sapatos", de Cristiane Cardoso / Foto: Thinkstock
redacao@arcauniversal.com

A vida não passa de um sonho - e para algumas, um sonho ruim. Um dia tudo acaba. Uma pessoa pode enfrentar problemas extremamente difíceis hoje e, amanhã, esses mesmos problemas podem deixar de existir ou de ter tanta importância. O fato é que tudo passa, seja bom ou ruim. A única coisa que permanece é a própria pessoa, ou seja, o seu caráter, a sua reputação e a sua força.
A teoria perde completamente o sentido quando os problemas vêm à tona. Parece que nunca vão acabar, embora eu e você saibamos que um dia eles terão um fim. Na verdade, o problema está na maneira como lidamos com eles. Muitas são as mulheres que se deixam dominar e acabam recorrendo a antidepressivos, permitindo que os seus problemas lhes causem ainda mais problemas.
Lembro-me de uma jovem que tinha tremenda aversão aos homens. Ela não era homossexual, mas estava decidida a viver sem que o seu vazio sentimental fosse preenchido. Quando lhe perguntei o porquê de tanto ódio, ela me deu uma desculpa perfeita: Homens tinham abusado dela no passado e, por isso, ela não conseguia confiar em mais ninguém. A triste realidade dessa jovem era por causa de uma experiência ruim no passado que a fez decidir pela destruição do seu futuro também. Em outras palavras, um único problema estava lhe causando dezenas de outros problemas.
Muitas não têm a menor ideia de como lidar com os seus problemas; por isso, acabam por seguir o caminho mais difícil para resolvê-los e poucas são aquelas que, de fato, tiram proveito de suas experiências. Veja minha amiga, que os problemas podem ser bênçãos disfarçadas. Embora sejam sempre muito ruins, pois quase sempre nos fazem chorar, nos aborrecem e nos fazem passar por humilhações, aquelas que sabem como reagir diante das dificuldades que enfrentam tem a capacidade de transformá-los em bênçãos!
Ao invés de reagir contra um problema, tente entender o seu por que. Ao invés de ficar chorando, tire uma lição dele. Sempre existe algo que você pode aprender com os seus problemas e é exatamente isso que vai lhe ajudar a evitar que a mesma situação torne a acontecer. Por exemplo, um mau casamento. É triste, mas a verdade é que muitas mulheres acabam por fazer um mau casamento. Mas se pararem para pensar vão chegar à conclusão de que, antes de terem se casado com o homem errado, foram-lhes dados sinais suficientes de que ele era a escolha errada. Talvez fosse o modo como mudava de temperamento de maneira brusca, os constantes desentendimentos, o envolvimento com outras mulheres solteiras, o seu apego aos familiares, a sua incapacidade de concluir as coisas que começava, a sua dificuldade de arrumar um emprego permanente, etc. A mulher tende a pensar que tudo vai melhorar depois do casamento, mas, na verdade, a situação se torna ainda pior! Se você deseja saber se o seu casamento vai dar certo, analise a fase de namoro de vocês. Se era conturbado, então o seu casamento também será conturbado. Se era tranquilo e vocês viviam num verdadeiro mar de rosas, então o seu casamento tem tudo para dar certo!
Tire vantagem dos seus problemas. Descubra o que eles realmente significam leia as entrelinhas e certifique-se de que você aprendeu a lição! É para isso que os problemas existem: Eles servem para nos ensinar a não cometer os mesmos erros novamente. Só isso! Não faça dos seus problemas uma tempestade num copo d’água. Não se deixe levar pela depressão, destruindo o seu futuro por causa de algo que lhe aconteceu; caso contrário, os problemas persistirão até que você tenha aprendido a sua lição.

terça-feira, 26 de março de 2013

A mulher do século 21 e o desafio de se tornar independente de si mesma.

Por que mesmo nos dias atuais muitas de nós ainda nos sentimos inferiores e culpadas por erros passados?

Por Jaqueline Corrêa / Fotos: Demétrio Koch / Pauty Araújo e cedidas
jaqueline.correa@arcauniversal.com

Faltavam dez minutos para as 14 horas, e o trânsito em volta do Cenáculo do Espírito Santo no bairro do Brás, em São Paulo, não estava normal para um dia calmo de domingo. Enquanto o engarrafamento se formava nas imediações da igreja por carros conduzidos, em sua maioria por mulheres, muitas delas, de semblantes ansiosos, desciam dos veículos às pressas em direção à igreja.
Não era uma reunião comum, mas uma palestra voltada para mulheres, com toda a renda destinada para a construção do Templo de Salomão, em São Paulo.
O tema do evento, realizado no último domingo (24), no Rio de Janeiro e transmitido por videoconferência para todo o País, para um público de cerca de 120 mil mulheres, não foi por acaso: A Mulher V – moderna à moda antiga.
Não é difícil entender esse paradoxo se olharmos para a origem de tudo, lá atrás, na Criação, com Eva.
Eva foi a primeira mulher do mundo. Foi o toque especial de Deus na Sua Criação. Mas foi também aquela por onde o pecado entrou. Por isso ela foi um presente que se tornou uma maldição, disse a primeira palestrante, a escritora Ester Bezerra.
Ester Bezerra (de vestido)
A curiosidade, a ingenuidade, a desobediência... todos esses sentimentos e atos foram cruciais para a raça humana. Pela mulher entraram o erro, a culpa... E durante séculos, essa culpa tem estado tatuada nos lombos dela.
Mas não foi esse o propósito da Criação. Pelo contrário, enquanto o mundo subjugava a mulher, a desvalorizava, Jesus foi o primeiro que a valorizou, explicou a apresentadora do programa The Love School, Cristiane Cardoso.
- Adúltera! - gritaram os homens que pegaram uma mulher em flagrante adultério.
E como se não bastasse o peso da culpa, a vergonha do erro, foi lançada aos pés de um Homem que questionava o julgamento humano.
- Vai e não peques mais. – disse Ele.
- Porque naquela época a mulher não tinha valor algum. Mas Jesus veio para resgatar a mulher, o seu valor - explicou Cristiane -, colocando-a no mesmo grau de importância que o homem.
Cristiane Cardoso
E se é assim, por que em pleno século 21 ainda há mulheres que não acreditam no próprio valor?
Enquanto Cristiane fala, o auditório se atenta. Não se ouve um ruído. Por que tanto silêncio? Quais feridas estavam sendo tocadas naquele momento?
O problema é da falta de fé em si mesma, mas não apenas isso. Falta acreditar que o valor próprio vem de dentro e não das circunstâncias ao redor. E é isso o que acontece com muitas mulheres. Elas se julgam e formam a própria opinião com base no que dizem ou pensam delas. E se não estudou, não é bem-sucedida, ou não tem o padrão de beleza que a sociedade estabelece, sente-se inferior.
- O Espírito Santo vive dentro de nós. Se eu não tenho valor, por que Ele vive dentro de mim? - reflete Cristiane.
Não é por acaso que a autora do livro A Mulher V fala sobre inferioridade. Por muitos anos, mesmo após ter se encontrado espiritualmente, Cristiane ainda convivia com seus complexos. Sentia uma vergonha que só ela via. E via uma incapacidade que apenas ela sentia. Incoerente? Sim, como são os complexos criados por quem se sente um nada.

Cristiane, mesmo casada com um pastor e tendo a responsabilidade de cuidar de vidas e almas, não conseguia encontrar a própria graça. E se não tinha coragem de falar com as pessoas, como ajudá-las? - passou a questionar-se.
- Não se trata de ser humilde ou simples, mas de não ter conhecimento do próprio valor. - ela enfatiza.
É por isso que muitas não conseguem sequer fazer amizades. Porque subestimam-se diante de outras.
Era o que acontecia com Cristiane.
Até que chegou o dia em que decidiu mudar. Não foi fácil, bem como não é fácil expor-se.
Houve uma oportunidade, e ela falou. Avermelhou a bochecha. Falou novamente. Tremeu. Insistiu. Ignorou o riso alheio. Venceu.
Rio de Janeiro (RJ)
Cristiane hoje combate essa mesma timidez presente em inúmeras mulheres que desconhecem o valor que possuem. Não um valor artificial, mas absoluto, verdadeiro. Aquele lá da Criação, quando Deus criou a mulher para ser Seu toque especial, um presente inestimável.
– Mas não basta acreditar em si mesma apenas. – avisa Fátima Matos, a terceira palestrante. Quando a autoconfiança está associada à fé em Deus, o seu valor excede o de finas joias. – afirma.

Salvador (BA)
Fátima também tem um histórico de complexos. Mesmo sendo de uma família bem-sucedida, não podia se considerar feliz. E foi essa tristeza profunda que a levou a experimentar drogas. Também tinha TOC, uma doença chamada de transtorno obsessivo-compulsivo, causada por excesso de ansiedade e nervosismo.
Fátima Matos
Mas ela também mudou. Foi quando se encheu de um Espírito libertador, que se deu conta de sua liberdade e independência.
– Porque o valor da mulher independe da aprovação alheia, do que os outros falam, pensam ou estipulam. – ela destaca.
E se diante da sociedade autoritária, a mulher deve ter um padrão, uma beleza, uma capacidade; para Deus, a comunhão com Ele é o que a faz ser independente, capaz e livre.

São Paulo (SP)
Mas num mundo onde muitas mulheres até chegam a morrer porque preocupam-se demasiadamente com o padrão estético, como fazê-las compreender que não é o nariz de boneca, o corpo escultural ou o cabelo perfeito que a fará feliz?
– Quando reconhecem que devem acreditar em si mesmas e no valor que possuem. – explica Núbia Siqueira, a quarta palestrante.
Núbia Siqueira (ao centro)
– E quando percebem isso ficam inabaláveis. – completa Cristiane. Sim, como rochas, pois sabem que são aquilo que pensam sobre si mesmas.  
Núbia também teve inúmeros motivos para se sentir um patinho feio por algum tempo. Filha de pais que viviam em harmonia, precisou deixar a infância de lado para se dedicar aos afazeres domésticos e cuidar dos irmãos enquanto a mãe trabalhava, depois que o pai abandonou a família para viver com outra mulher.
– Após um tempo ele voltou, mas não foi a mesma coisa. – ela explica. O caos na família foi instalado com o vício do pai no álcool. E por aí dá para imaginar as brigas, destruição e abusos no lar. E os complexos, é claro, encontraram o abrigo perfeito para se instalar no interior de Núbia.
Goiânia (GO)
Mas ela também virou essa página quando encontrou-se. E ela não se encontrou apenas consigo. Antes, amou, à primeira vista, o seu Libertador. Foi Ele quem lhe mostrou um mundo de possibilidades fora do mundo complexado de Núbia. Foi Ele, Aquele mesmo que valorizou a mulher lá atrás, que a valorizou quando achava que não era ninguém. Núbia realmente não podia deixar de amá-Lo. Porque ela olhou para além da caixinha onde se encontrava e viu que ela própria era muito maior do que aquilo que pensava ou tinha conhecimento sobre si.
Brasília (DF)
– É questão de resgate da autoestima, de cutucar a coragem adormecida. – enfatiza. Porém, como conseguir essa proeza se a preocupação da mulher parece estar no que os outros dizem a seu respeito? Como vencer a própria timidez e salvar-se de si mesma?
A ajuda para o autorresgate veio da oração. Muitas mulheres que se identificaram com a palestra foram até o altar de suas igrejas para buscar por essa “salvação”.
Porque se a mulher do século 21, livre e independente financeiramente, continua presa e algemada dentro de si, então não está livre de verdade. Se ela venceu o preconceito e a humilhação dos primórdios e a desvalorização profissional do período da Revolução Industrial, por que, ainda assim, parece continuar desvalorizada, subjugada e diminuída?
Curitiba (PR)
Por que essa mulher do século 21, chefe de família, líder de empresas e setores da sociedade e autossuficiente em alguns aspectos da vida permanece culpando-se dos próprios erros, lamentando uma suposta inferioridade, esquivando-se do direito de adquirir o melhor – inclusive sentimentalmente?
São perguntas difíceis de responder, é verdade. Mas a mulher que ainda se sente complexada hoje pode encontrar a resposta em outra pergunta feita por Cristiane Cardoso:
– Se não temos valor, por que o Espírito Santo vive dentro de nós?
É uma questão de pensar. Analisar. E decidir mudar. Os exemplos positivos de transformação interior você viu acima.





Fonte: Arca Universal

quinta-feira, 14 de março de 2013

Aprenda a conhecer o outro

Veja como ele ou ela, trata a família, os amigos e quais são suas atitudes com o próximo

Por Débora Ferreira
debora.ferreira@arcauniversal.com

Há quem diga que conseguimos identificar perfeitamente uma pessoa apenas pelo modo de olhar e, principalmente, por suas expressões corporais. Mas, para se relacionar com alguém e traçar os objetivos juntos é preciso ir além, conhecer o outro realmente, saber quais suas vontades, desejos e objetivos. “Muitas vezes, no início do namoro, as pessoas tentam ser alguém que não existe, porém, ninguém consegue sustentar por muito tempo algo que não é. Não perca tempo, seja sincero sobre seu modo de viver, pensar e agir”, sugere a psicóloga Letícia Pimentel Neves.
De acordo com o apresentador do programa The Love School - A Escola do Amor (*), bispo Renato Cardoso, “há uma fusão da vida de solteiro para a de quem quer manter um relacionamento sério e pretende casar. Quando a pessoa quer manter um compromisso, ela demonstra durante o tempo de relacionamento e vai mudando aos poucos. Mas, para isso, as pessoas têm que querer ceder diante das situações.” Ele ainda acrescenta que o diálogo é muito importante dentro de uma relação amorosa, para que os dois se conheçam mais, pois esse contato faz com que a relação melhore.
“Não importa com quem você está e há quanto tempo dura o relacionamento, sempre tente conhecer ao máximo o outro, seus gostos e vontades”, diz o bispo.
Segundo a psicóloga, muitas pessoas confundem o ato de conhecer com saber exatamente tudo do passado do outro. “Às vezes, você quer que o companheiro te diga detalhes de um relacionamento anterior, mas pensa que isso só faz com que todos os momentos, sejam eles bons ou ruins, sejam relembrados e voltem ao presente.” De acordo com a especialista, se o outro sentir vontade de dizer o que já passou em outros relacionamentos e se você estiver preparado para ouvir, conversem sobre o que foi bom e ruim, caso contrário, não insista.

O bispo explica que, conhecer o parceiro está ligado diretamente a saber como ele é com a família, se é presente e trata as pessoas bem, como age com os amigos, sendo prestativo nas dificuldades, e até identificar, com as atitudes, como ele será como esposo. “Quanto mais sinceras as pessoas forem, mais fácil será de garantir um bom futuro para o relacionamento”, alerta ele. “O fato de a pessoa falar o que pensa não quer dizer que não goste de você, pelo contrário, é sinal de que ela é sincera. Se por acaso não se sentir à vontade com o modo como foi dito e com as palavras usadas, converse e peça que ela repense suas  atitudes”, sugere Letícia.
Durante as conversas, pergunte e ouça quais são os planos de vida, como seu parceiro pretende seguir a carreira profissionalmente. “Muitas vezes a vida dá indícios suficientes para que o outro identifique se o relacionamento pode dar certo ou não. Em pequenas atitudes e reações”, alerta a psicóloga. “Ninguém sabe tudo sobre relacionamento, mas siga sempre a razão”, finaliza o bispo.
Não leve apenas pela aparência
“Na época em que eu fazia faculdade, tive a oportunidade de conhecer de vista um rapaz bonito, do mesmo andar do meu curso, que anos depois se tornaria meu marido. Naquela época o julguei apenas pela aparência e pelo que costumava ouvir dos outros. Não me dei a oportunidade de conhecê-lo melhor. Achava que ele era metido, apenas pelo modo de vestir-se, e chato, por não conversar com ninguém. Dois anos depois tive a oportunidade de trabalhar na mesma empresa e dividir os serviços com ele”, lembra a administradora de empresa Paula Duarte Pelinotti, de 29 anos.
Segundo ela, bastou apenas 1 mês para que toda a imagem que ela tinha de Michel Lacerta, de 31 anos, tornasse admiração. “Logo no primeiro dia comentamos da época de faculdade e eu o questionei sobre o comportamento dele. Fui surpreendida, pois ele me disse que as pessoas o julgavam muito por ele não dar tanta liberdade para os outros, e que trabalharmos juntos seria uma boa oportunidade para criarmos uma amizade”, conta Paula. O contato entre eles foi crescendo, começaram a frenquentar os mesmos lugares, amigos em comum, até que ele a pediu em namoro.
“Aprendi a conhecer melhor, a cada dia, o meu esposo. Somos casados há 2 anos e vivemos um casamento feliz e bem estruturado. Como todo relacionamento, tivemos pequenas diferenças no início da vida a dois, e ainda enfrentamos algumas dificuldades, mas nos propusemos a mudar cada situação que nos atrapalha. Cada um cede em algo. Ele sempre foi um ótimo filho, respeitador comigo e sempre buscou o melhor nos outros, e isso me fez perceber, por atitudes, como ele é uma boa pessoa”, finaliza Paula.

(*) O programa Escola do Amor é transmitido diariamente, às 11h, pela IURD TV (www.iurdtv.com), e aos sábados, ao meio-dia, pela Rede Record


terça-feira, 5 de março de 2013

Pensar em agradar a pessoa amada deve fazer parte da relação, mas é preciso tomar cuidado para não se anular.
 Por Tany Souza / Foto: Thinkstok tany.souza@arcauniversal.com
 

Ter vida a dois não é tarefa fácil. É preciso muita paciência, amor, dedicação, mas também é necessário deixar de lado alguns desejos e vontades pessoais para agradar a pessoa que está ao seu lado. Mas qual é o limite?

 Segundo a psicóloga Débora Cristina de Macedo Jorge, não pode deixar de ser você para ser o outro, senão isso se torna um problema. “Porém, quando se pensa em fazer o outro feliz, em ter prazer de ver o outro bem, é como se estivesse deixando de fazer algo para você, mas indiretamente está fazendo, porque se sente bem em realizar algo para agradar o parceiro.”

Ela enfatiza que é dessa forma que é possível deixar de ser um, para ser dois. “Você é dois indiretamente, porque acaba fazendo para o outro algo que também te faz bem.” Débora diz que é importante pensar no outro e deixar as suas próprias vontades de lado para agradar alguém, mas isso não pode tornar-se regra. “A importância de agradar o outro é que acaba ficando como crédito com o companheiro, para usar em algum momento no futuro.”

 Porém, há um limite em dar mais importância ao companheiro do que a você. “O que não é saudável, que começa a virar um problema, é quando deixa de ter seus próprios valores, princípios, quando passa por cima disso tudo e se anula, deixando de existir. E esse é um dos motivos que levam uma pessoa a ficar deprimida dentro de um relacionamento”, destaca a psicóloga.

O viver só para si, esquecendo-se do outro, também pode ser o início de um grande problema em um relacionamento. “Quando a pessoa tem como característica a independência e vive dessa forma há anos, é muito difícil que ela consiga pensar em fazer as vontades do outro, porque sempre fez por si. Isso é um dos principais motivos que a leva a pensar que não precisa do outro, que ele apenas faz parte da sua vida, mas não precisa dele para sobreviver.”

É claro que é perigoso pensar e agir dessa forma, pois isso pode levar o casamento a sérias consequências. “A pessoa acaba sendo egocêntrica, porque pensa somente naquilo que lhe faz bem e o restante não importa. E não é isso, precisamos de muitas coisas e das pessoas que estão à nossa volta. Por isso, ter atitudes egoístas dentro de um casamento, pode levá-lo ao fim”, comenta Débora.

Esse desejo de casar e fazer o outro feliz deve ser uma característica que um solteiro considere ao procurar a pessoa ideal para si. “É muito bom quando ouve que a pessoa quer dividir tudo com você, como as tristezas, as vitórias. Mesmo que a relação venha a ter problemas, ela já demostra que quer ser uma com você”, finaliza a psicóloga.

Fonte: Arca Universal

domingo, 3 de março de 2013

A Obediência de Abraão

O Reino de Israel começou a partir do histórico casal Abraão e Sara 
Trecho do livro "Reis de Israel", do bispo Edir Macedo.
/ Foto: Thinkstock
redacao@arcauniversal.com
 
 Quando chamado por Deus, Abraão obedeceu imediatamente. Manifestou sua fé com a ação de obediência à Palavra do Altíssimo. Por conta disso, tornou-se merecedor e justo aos olhos de Deus.

 Ele teve que abandonar seus patrimônios, a parentela e a casa dos pais, o que era no mínimo algo extremamente doloroso. Isso nos mostra que para obedecer à voz Divina é preciso fé, coragem e determinação. O exercício da fé exige sacrifício.

Deixar a própria terra significava cortar laços e tradições, algo muito raro naqueles dias. Somente pessoas fracassadas ou fugitivas deixavam tudo para trás e se aventuravam em outros lugares. Mas o pior mesmo era deixar a casa dos pais. As propriedades certamente seriam substituídas por outras em algum outro lugar. O crescimento da parentela também obrigaria a separação de qualquer jeito.

A renúncia da família, no entanto, afetaria não só a parte sentimental, mas, sobretudo, implicaria o abandono de sua liderança patriarcal. Tera, seu pai, lhe havia colocado na liderança da família. Mas, ignorando o destino final de sua peregrinação, além da direção a seguir, se para o norte, sul, leste ou oeste, Abraão se aprontou para a partida sem volta. A herança patrimonial, os laços familiares e a liderança do clã perderam sentido diante da plenitude das ofertas Divinas de, entre outras coisas, fazer dele uma grande nação.

Grávido das promessas, Abraão deixou tudo para trás e, na mais absoluta certeza do seu cumprimento, partiu…Esse é um dos maiores legados de Abraão para a humanidade: sua obediência incondicional a Deus. É isso que faz a diferença na vida dos que creem. Os sinais seguem apenas para esses, ou seja, aos que creem. Não aos que querem crer e muito menos aos que apenas dizem crer. Abraão provou sua fé em Deus porque obedeceu à Sua Palavra!

Muitas pessoas confundem a fé com os sentimentos. Necessitam "sentir a fé" para agir. Se isso fosse verdadeiro, certamente no caso de Abraão, ele não serviria para ser o pai na fé. Porque sua ação em relação à obediência à Palavra de Deus foi contrária a isso, ou seja, à emoção. A crença depositada em Deus não pode ser movida a sentimentos, mas na certeza absoluta, na convicção!. Confira no versículo bíblico a seguir e entenda esse posicionamento que diferencia o homem natural daquele que realmente vive a fé que agrada e chama a atenção de Deus.

 "Abraão esperando contra a esperança, creu." (Romanos 4.18)

Mas ele ainda não tinha chegado ao limite de sua fé.

Fonte: Arca Universal