Se por acaso houver, procure a melhor forma de mudar
Independentemente de qual situação uma pessoa enfrentou ou esteja enfrentando, provavelmente já tenha pensado que algo na vida não deu certo por culpa dela mesma. E isso não é diferente no amor. Mas nem sempre esses pensamentos condizem com a verdade e, pior, ainda trazem consigo tristeza e desânimo no dia a dia. O seu relacionamento está passando por situações difíceis, vocês brigam muito, o amor não parece ser tão intenso como antes? O que fazer neste caso?
“Primeiramente, cada um deve pensar no problema como um todo. Veja o que levou à situação. Se o casal não está se entendendo, analise quem de fato errou. Veja se alguém se intrometeu no assunto dos dois e, por isso, o problema ganhou uma proporção maior, e assim por diante. Enfim, analise tudo. Selecione os prós e contras e comece a pensar qual é a sua parcela de culpa realmente”, comenta a psicóloga Lucileide Mendonça Figueiredo.
Segundo ela, há ocasiões – em especial em dias de discussão – que seu companheiro acaba falando tantas coisas ruins que faz com que você se sinta mal, culpada e acabe achando que realmente fez algo de errado. Quando isso começa a acontecer sucessivamente, acaba surgindo uma pergunta comum: “Há algo de errado comigo?”
“Nem sempre o problema está com você e se estiver, todos têm dificuldades, mas têm também tempo para consertá-las. Não fique se punindo, julgando ou até se torturando por algo. As coisas podem dar errado ou você pode fazer algo que o outro não goste, mas cabe a cada um parar e refletir para saber o que pode ser melhorado”, sugere Lucileide.
Não guarde mágoas. Respire fundo, converse com você mesmo e, principalmente, com o seu parceiro, e siga fazendo a sua parte. Porém, nunca espere que o outro faça algo que faria por ele. Não crie expectativas para não se chatear. “Nada de ser cruel, achando que as coisas só dão erradas na sua união. Tudo pode melhorar, isso só depende da boa vontade de cada um. Seja feliz hoje. Resolva as coisas neste momento e não deixe para depois. Fale, mas ouça também”, finaliza a psicóloga.
Uma história
“Quando comecei a namorar, meu relacionamento era muito tranquilo. Raramente brigávamos, até porque só nos víamos uma ou, raramente, duas vezes por semana. Depois de quase 6 anos juntos, resolvemos nos casar. E foi aí que as brigas começaram”, lembra a administradora de empresas Paula Felix.
Segundo Paula, tudo estava igual, só que depois da união, o marido começou a ver que ela tinha amigas e amigos; gostava de rir das coisas que os outros falavam; tinha vontades; almejava fazer uma faculdade e ele não imaginava.
“Aguentei durante alguns meses. Me perguntei se o problema não era realmente comigo. Mas, primeiramente, resolvi conversar e expor meus pensamentos, e ouvi muito o que ele tinha a dizer também, afinal, para os outros as nossas atitudes podem ser interpretadas de outra forma. Depois do nosso diálogo, tudo ficou bem”, conta Paula.
Fonte: Arca Universal
Nenhum comentário:
Postar um comentário