Por Rafaella Rizzo / Fotos: Marcelo Alves - Cedida

Talvez a primeira coisa que alguém pense ao ler essa notícia seja “esse aí não tem jeito, nunca vai mudar”. Afinal, nem atingiu a maioridade e está envolvido na criminalidade”.
Se muitos podem pensar assim desse jovem, o que dizer então de uma mãe que levou as filhas para as drogas? Maria Magali, de 61 anos, é essa mãe. Ela conta que, por muito tempo, viveu dominada pela bebida e era dependente química. Isso influenciou no seu casamento, que chegou ao fim, e também na vida financeira e até refletiu nas filhas. “Eu não dormia, tinha desejo de suicídio. Trabalhava, ganhava bem, mas nada fluía. Todo dinheiro era para gastar nas drogas e noitadas. Era uma vida miserável: um dia tinha comida, outro não”, lembra.
Mesmo vendo tantos erros na vida que a mãe levava, as filhas de Magali acabaram seguindo o mesmo caminho. “Nessa época eu tinha 35 anos e minhas filhas 12, 15 e 19 anos. Anoitecia e eu sentia uma vontade enorme de sair, ir para as baladas e elas pediam para ir também. Íamos para as boates, cada uma ficava com um rapaz. Eu as ensinei a cheirar cocaína”, revela, em meio a lágrimas. “Não acredito que pude fazer isso com minhas filhas”, desabafa.
Hoje Magali tem consciência do mal que fez a elas, mas todos que estavam à sua volta a condenavam e a consideravam um caso perdido, menos sua mãe, que havia ouvido na Universal que a filha poderia mudar. “Ela sempre me chamava. As minhas filhas foram primeiro e começaram a me chamar também. Até que um dia eu fui para ver no que ia dar. Estava cansada daquela vida. Assisti à reunião, houve uma oração pelos viciados. Naquele momento, abri meu coração e decidi aceitar a ajuda de Deus.”
O tempo passou e Magali foi mudando de vida, de dentro para fora. “Eu tive que recomeçar em todas as áreas.Tenho meu próprio negócio e ele está crescendo. Quando a pessoa se entrega a Ele, as coisas acontecem. Não é de uma hora para outra, você tem que buscar, mas Ele está sempre de braços abertos para nos receber, não importa quem você seja. Hoje estou de bem com a vida.”
O bispo Edir Macedo explica que, apesar de muitos não acreditarem, Deus está sempre disponível para aqueles que O invocam e que Ele acredita no ser humano. Mas, para que mudanças práticas aconteçam, é preciso que cada um faça a sua parte. “Deus tem um plano para cada um, mas isso não significa que precisamos ficar esperando que Ele venha realizá-lo por nós. Se queremos que esse plano se concretize em nossas vidas, não há outro caminho a tomar, senão nos associarmos com Deus através de uma aliança eterna”, afirma.
.300x200.jpg)
Mas essa situação mudou quando Anderson aceitou um convite para ir a uma reunião na Universal. Além de vencer os vícios, ele descobriu que tinha talento para ser lutador profissional. “Fiz as aulas de boxe no Força Jovem, tive acompanhamento para aprender o esporte. Nunca tinha lutado antes, mas com sete meses de treino venci minha primeira luta no maior campeonato brasileiro, a Forja de Campeões, na modalidade meio pesado. Eu comecei a acreditar em mim, vi que tinha potencial e que Deus é comigo”, conclui.
Fonte: Folha Universal
Nenhum comentário:
Postar um comentário