
Vanessa e outras 900 mulheres participaram do encontro especial, realizado com o objetivo de apoiar espiritual e socialmente mães solteiras.
“Fiquei sabendo que haveria essa palestra e achei interessante. Sabíamos que iria valer muito a pena”, disse Vanessa, que levou Sandra Silva como convidada. Sandra, além do entusiasmo, tinha em seus braços o pequeno Miguel, de 8 meses.
Aprendi que podemos ir em frente e não aceitar a mesmice. A gente tem que se desenvolver”, conta. Sandra criou os três filhos sozinha e, embora tenha contado com a ajuda dos pais, diz que não foi fácil. Por isso, o incentivo e as palavras de ânimo oferecidas pelo Projeto T-amar chamaram sua atenção. “Eu estava precisando disso”, disse.
O projeto existe desde 2012 e foi pensado com o objetivo de dar assistência às mulheres que criam os filhos sozinhas. Durante o evento, as participantes puderam assistir à palestra da jornalista Patricia Lages.
De maneira descontraída, a autora do livro Bolsa Blindada abordou o tema Como Achar Dinheiro no seu Bolso e mostrou ao público como administrar o dinheiro sem comprometer o orçamento.
Patricia dividiu as próprias experiências e contou como aprendeu a economizar. Ela explicou também como as mulheres podem aumentar o orçamento e usar o talento que têm para empreender.
Relevância
Ao todo, mais de 7 mil mulheres participaram desse evento em todo o País.
Danielle Carotti, responsável pelo trabalho do grupo T-amar no Brasil, reforça a importância do grupo e a grandiosidade do evento. Para ela, é importante identificar as próprias habilidades. “Elas aprenderam como despertar seus talentos. Se acreditarem em Deus em primeiro lugar, e em si mesmas, elas podem chegar lá. Aqui, elas ouviram relatos de pessoas que se superaram, que vieram do nada e puderam reconhecer que podem, sim, transformar suas vidas e fazer uma nova história.
Não importa o passado, o passado não precisa determinar o futuro. Esse é o nosso objetivo: mostrar a elas que é possível ter uma vida diferente.”
Responsável pelo projeto na zona sul de São Paulo, Mônica Bulhões conta um pouco mais sobre o T-amar. “Nós damos suporte espiritual e social por meio de palestras mensais, passando para elas tudo o que uma mulher precisa para se sentir segura.”
Histórias de vida
Ao chegar a São Paulo vinda de Pernambuco, Alexsandra da Silva Fonseca, de 37 anos, trabalhou como empregada doméstica para se sustentar. Em seguida, foi contratada como cozinheira de uma grande empresa, completou o ensino médio e se inscreveu na faculdade de nutrição. Hoje ela é nutricionista dessa mesma empresa. Só que com um detalhe: é a responsável pela parte executiva.
Ilda Almeida Silva, de 43 anos, já morou nas ruas e também trabalhou como doméstica, até que descobriu que poderia aplicar uma boa massagem e procurou um curso. Com o trabalho conquistado, conseguiu pagar uma faculdade de fisioterapia.
Para Neia Dutra, responsável pelo trabalho do grupo na zona leste da capital, cada uma pode e deve descobrir o seu potencial. “A gente quis mostrar que não importa o que elas são hoje, não importa a idade e se não têm oportunidades. Todas possuem um talento e podem desenvolvê-lo.”
Para saber mais sobre o projeto, acesse www.godllywood.com/projetot-amar, ou procure a Universal mais próxima de você.
Fonte: universal.org
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