quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Você não está sozinha.

Com exemplos de superação, além de assistência espiritual e social, o “Primeiro Evento Social Projeto T-Amar” mostrou que é possível construir uma nova trajetória.

 
Muitas mulheres não pouparam esforços para participar de uma tarde agradável no último domingo, dia 29 de novembro. Vanessa Fonseca, de 32 anos, foi uma das que percorreram um trajeto considerável entre a sua casa, na zona sul de São Paulo, até o bairro do Brás, região central da capital paulista, onde foi realizado o “Primeiro Evento Social Projeto T- amar”. 

Vanessa e outras 900 mulheres participaram do encontro especial, realizado com o objetivo de apoiar espiritual e socialmente mães solteiras.
“Fiquei sabendo que haveria essa palestra e achei interessante. Sabíamos que iria valer muito a pena”, disse Vanessa, que levou Sandra Silva como convidada. Sandra, além do entusiasmo, tinha em seus braços o pequeno Miguel, de 8 meses.

Aprendi que podemos ir em frente e não aceitar a mesmice. A gente tem que se desenvolver”, conta. Sandra criou os três filhos sozinha e, embora tenha contado com a ajuda dos pais, diz que não foi fácil. Por isso, o incentivo e as palavras de ânimo oferecidas pelo Projeto T-amar chamaram sua atenção. “Eu estava precisando disso”, disse.

O projeto existe desde 2012 e foi pensado com o objetivo de dar assistência às mulheres que criam os filhos sozinhas. Durante o evento, as participantes puderam assistir à palestra da jornalista Patricia Lages.

De maneira descontraída, a autora do livro Bolsa Blindada abordou o tema Como Achar Dinheiro no seu Bolso e mostrou ao público como administrar o dinheiro sem comprometer o orçamento.
Patricia dividiu as próprias experiências e contou como aprendeu a economizar. Ela explicou também como as mulheres podem aumentar o orçamento e usar o talento que têm para empreender.

Relevância
Ao todo, mais de 7 mil mulheres participaram desse evento em todo o País.
Danielle Carotti, responsável pelo trabalho do grupo T-amar no Brasil, reforça a importância do grupo e a grandiosidade do evento. Para ela, é importante identificar as próprias habilidades. “Elas aprenderam como despertar seus talentos. Se acreditarem em Deus em primeiro lugar, e em si mesmas, elas podem chegar lá. Aqui, elas ouviram relatos de pessoas que se superaram, que vieram do nada e puderam reconhecer que podem, sim, transformar suas vidas e fazer uma nova história.

Não importa o passado, o passado não precisa determinar o futuro. Esse é o nosso objetivo: mostrar a elas que é possível ter uma vida diferente.”
Responsável pelo projeto na zona sul de São Paulo, Mônica Bulhões conta um pouco mais sobre o T-amar. “Nós damos suporte espiritual e social por meio de palestras mensais, passando para elas tudo o que uma mulher precisa para se sentir segura.”

Histórias de vida
Ao chegar a São Paulo vinda de Pernambuco, Alexsandra da Silva Fonseca, de 37 anos, trabalhou como empregada doméstica para se sustentar. Em seguida, foi contratada como cozinheira de uma grande empresa, completou o ensino médio e se inscreveu na faculdade de nutrição. Hoje ela é nutricionista dessa mesma empresa. Só que com um detalhe: é a responsável pela parte executiva.

Ilda Almeida Silva, de 43 anos, já morou nas ruas e também trabalhou como doméstica, até que descobriu que poderia aplicar uma boa massagem e procurou um curso. Com o trabalho conquistado, conseguiu pagar uma faculdade de fisioterapia.

Para Neia Dutra, responsável pelo trabalho do grupo na zona leste da capital, cada uma pode e deve descobrir o seu potencial. “A gente quis mostrar que não importa o que elas são hoje, não importa a idade e se não têm oportunidades. Todas possuem um talento e podem desenvolvê-lo.” 

Para saber mais sobre o projeto, acesse www.godllywood.com/projetot-amar, ou procure a Universal mais próxima de você.

Fonte: universal.org

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