quinta-feira, 31 de março de 2016

Casais que optam por não ter filhos já é tendência.

Essa é a decisão de um em cada cinco casais brasileiros.


Um novo tipo de modelo familiar vem ganhando espaço no Brasil: o de casais sem filhos, por opção. Essa já é a escolha de um em cada cinco casais no País. Entre os jovens, a tendência é maior – 42,8% das pessoas que não querem filhos têm entre 25 e 34 anos. De 2004 a 2014, o número de ninhos vazios pulou de quase 14% para 19%, segundo um levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em 10 anos, o número de lares com filhos recuou de 54,8% para 44,8%.
Os motivos que levam um casal a essa decisão são inúmeros. Aumentar a família pode custar, literalmente, caro, por exemplo. Uma pesquisa feita pelo Instituto de Vendas e Trade Marketing (Invent), em 2013, mostrou que um filho pode custar, dependendo da faixa de renda da família, entre R$ 2 milhões (classe A) a R$ 407 mil (classe C), do nascimento até os 23 anos.
Mesmo o casal tendo dupla renda, os internacionalmente conhecidos como “dinks” (uma espécie de abreviação de “double income, no kids” – “renda dupla, sem filhos”, em tradução livre) também enumeram outras razões para não tê-los, como a liberdade da vida a dois, viagens, graduações, entre outras.
Críticas
Com 13 anos de casados e sem filhos, Tatiana Carrico, de 36 anos, e Eduardo Carrico, de 45 (foto), são constantemente questionados. “Ouvimos perguntas até de pessoas recém-conhecidas: ‘Com 13 anos juntos como vocês não têm um filho?’; ‘Quem vai cuidar de vocês na velhice?’; ‘Vocês não acham muito egoísmo pensar só em vocês dois?’”, conta Tatiana. No entanto, os questionamentos não mudam a decisão do casal, que um dia até cogitou a ideia. “Aí resolvi cursar a faculdade, depois a pós e, consequentemente, assumi novos desafios no trabalho; excluímos essa possibilidade de encaixar filhos”, diz ela.  
Além do pensamento de que “filho é uma responsabilidade para a vida inteira”, a decisão do casal foi influenciada pela forma como os jovens vivem hoje. “As mudanças que ocorreram no mundo ao longo dos anos e a inversão dos valores tiveram papel fundamental na nossa escolha”, afirma Tatiana.
Questão de escolha
Muitos optam por ter filhos pensando apenas na fase como bebês. Porém, a criança um dia se tornará um adolescente, e logo ficará adulta. A responsabilidade como pai e mãe não é apenas material, mas, acima de tudo, espiritual. “Você traz um filho a este mundo, a probabilidade é grande ou pequena de ele ser convertido? Use o raciocínio. Nós estamos no Fim”, alerta o bispo Edir Macedo.
Em relação à aproximação do Fim dos Tempos, a Bíblia afirma que veríamos alguns sinais:“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons"...
  2 Timóteo 3.1-3. Diante da descrição bíblica, não é isso que já estamos testemunhando atualmente?
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