Ele acordou bem-disposto. Depois de alguns dias de trabalho cansativo, tráfego difícil nas ruas e um frio daqueles, conseguiu dormir bem pela primeira vez na semana. Tomou um banho, pôs uma roupa apropriada para aquela temperatura, pegou carteira, relógio, celular, o crachá da empresa, a pasta. Parecia um dia normal.
Já estava saindo do apartamento, distraído, quando se lembrou de algo importante. Fechou a porta, voltou para a sala e fez uma breve oração. “Senhor Jesus, obrigado por mais um dia e pelo meu trabalho. Obrigado por eu ter motivos para sair e pelas coisas que farei. Meu Espírito Santo, ajude-me a não ter atritos com ninguém. Ajude-me a evitar discussões e até brigas mais sérias. Não deixe que eu faça mal a alguém ou alguém a mim. Que eu possa voltar à noite para casa em segurança. Por favor, proteja meu lar em minha ausência.” Havia sinceridade naquele contato com Deus.
Saiu de casa. Ao entrar no ônibus, viu um assento vago ao lado de um homem grande e com cara de poucos amigos. O homem já sentado, espaçoso, ocupava praticamente os dois lugares e nem sequer se deu o trabalho de levantar a cabeça para olhar quem se aproximava. Aquela pontinha de indignação começou a crescer. Não é fácil administrar a falta de educação alheia nas ruas e no transporte público. Mas o homem de pé se lembrou de algo que pedira em oração: “Espírito Santo, ajude-me a não ter atritos com ninguém”.
– Com licença, amigo?
Disse isso sem um pingo de ironia na voz. O homem sentado fez uma cara pior que a de antes.
Porém, sentou-se corretamente. Não houve atritos.
O dia transcorreu muito bem, mesmo com muito trabalho no escritório e o frio que apertava. A chuva começara e parecia não ter fim. Estava com a sensação de que não estava agasalhado o suficiente, embora tivesse tentado se proteger da temperatura. Ao final do expediente, seguiu para o ponto de ônibus. Para reforçar o orçamento, auxiliava um amigo que era empresário nas reuniões com seus clientes. Depois de percorrer um trajeto demorado, chegou ao prédio da reunião. Seu amigo empresário chegou em um carro importado e deixou o veículo parado na porta do edifício.
O frio só aumentava e a reunião parecia não acabar mais. O empresário precisava muito daquele contrato. Não deu. O cliente em potencial não fechou o acordo.
Já passava das 22 horas. Exaustos e insatisfeitos, os dois foram até o carro. Ao chegarem, tiveram uma surpresa. Um estranho, com uma arma na mão, pegou à força a pasta do empresário e as chaves do veículo. Olhou para o amigo, que ainda tentava entender a situação.
A oração
Ele pensou rápido no que poderia fazer. Agir por impulso seria algo quase natural. Mas lembrou que essa não era a melhor solução. O assaltante olhou para ele. E, em vez de exigir seus pertences, o criminoso prendeu o revólver no cós da calça, entrou no carro e saiu em disparada.
O empresário, que sem querer pusera o celular no bolso do paletó, sacou o aparelho e ligou para a polícia. Eles voltaram para o prédio e uma pessoa conhecida ofereceu carona até uma delegacia. Foi uma madrugada desgastante, cheia de telefonemas e burocracias. Ele e o amigo estavam a salvo e era o que importava.
Chegou em casa. Após um longo banho, foi para debaixo dos cobertores. Procurou descansar pelo menos um pouco antes de ir para o trabalho. Tentava imaginar o motivo de o assaltante não ter mexido com ele. Na cama, no silêncio do quarto escuro, entendeu melhor a situação. Ele se surpreendeu ao ouvir de sua própria boca, alto e claro:
– Obrigado, Senhor Jesus! Obrigado, Espírito Santo de Deus!
E se lembrou da oração que havia feito horas antes, quando pediu pela própria segurança. Esse é um caso real. Um exemplo do poder da fé e da oração. Quando oramos sinceramente, conversamos com o Espírito Consolador de uma forma fiel e não leviana. Ele nos atende e nos livra de perigos que nem imaginamos: dos atentados à nossa segurança física, psicológica ou espiritual, como uma comida que queríamos muito, não conseguimos comer e descobrimos depois que outros que a consumiram passaram mal; de comprar ou usar uma joia desejada, mas que vai nos colocar em situações perigosas na rua; e até de um trabalho que parecia ideal e que não deu certo, porque uma oportunidade melhor estava a caminho.
Enquanto uns veem a oração como uma superstição, outros percebem, na prática, que ela é coisa séria. Mas só para quem realmente anda com Deus, vive nEle.
Proteção de verdade
A oração não é como um amuleto no bolso ou palavrinha decorada e repetida mecanicamente. É uma conversa bilateral. Com Alguém que fala. Com Alguém que ouve. Ambos se relacionam, nesse elo forjado pelo próprio Senhor Jesus quando esteve fisicamente na Terra e nos deixou como legado.
E aquele homem no quarto escuro, embrulhado nas cobertas, ainda pensou quando os olhos já se fechavam, rendendo-se ao cansaço: “Sim, Ele atende mesmo”.
Fonte: universal.org
Já estava saindo do apartamento, distraído, quando se lembrou de algo importante. Fechou a porta, voltou para a sala e fez uma breve oração. “Senhor Jesus, obrigado por mais um dia e pelo meu trabalho. Obrigado por eu ter motivos para sair e pelas coisas que farei. Meu Espírito Santo, ajude-me a não ter atritos com ninguém. Ajude-me a evitar discussões e até brigas mais sérias. Não deixe que eu faça mal a alguém ou alguém a mim. Que eu possa voltar à noite para casa em segurança. Por favor, proteja meu lar em minha ausência.” Havia sinceridade naquele contato com Deus.
Saiu de casa. Ao entrar no ônibus, viu um assento vago ao lado de um homem grande e com cara de poucos amigos. O homem já sentado, espaçoso, ocupava praticamente os dois lugares e nem sequer se deu o trabalho de levantar a cabeça para olhar quem se aproximava. Aquela pontinha de indignação começou a crescer. Não é fácil administrar a falta de educação alheia nas ruas e no transporte público. Mas o homem de pé se lembrou de algo que pedira em oração: “Espírito Santo, ajude-me a não ter atritos com ninguém”.
– Com licença, amigo?
Disse isso sem um pingo de ironia na voz. O homem sentado fez uma cara pior que a de antes.
Porém, sentou-se corretamente. Não houve atritos.
O dia transcorreu muito bem, mesmo com muito trabalho no escritório e o frio que apertava. A chuva começara e parecia não ter fim. Estava com a sensação de que não estava agasalhado o suficiente, embora tivesse tentado se proteger da temperatura. Ao final do expediente, seguiu para o ponto de ônibus. Para reforçar o orçamento, auxiliava um amigo que era empresário nas reuniões com seus clientes. Depois de percorrer um trajeto demorado, chegou ao prédio da reunião. Seu amigo empresário chegou em um carro importado e deixou o veículo parado na porta do edifício.
O frio só aumentava e a reunião parecia não acabar mais. O empresário precisava muito daquele contrato. Não deu. O cliente em potencial não fechou o acordo.
Já passava das 22 horas. Exaustos e insatisfeitos, os dois foram até o carro. Ao chegarem, tiveram uma surpresa. Um estranho, com uma arma na mão, pegou à força a pasta do empresário e as chaves do veículo. Olhou para o amigo, que ainda tentava entender a situação.
A oração
Ele pensou rápido no que poderia fazer. Agir por impulso seria algo quase natural. Mas lembrou que essa não era a melhor solução. O assaltante olhou para ele. E, em vez de exigir seus pertences, o criminoso prendeu o revólver no cós da calça, entrou no carro e saiu em disparada.
O empresário, que sem querer pusera o celular no bolso do paletó, sacou o aparelho e ligou para a polícia. Eles voltaram para o prédio e uma pessoa conhecida ofereceu carona até uma delegacia. Foi uma madrugada desgastante, cheia de telefonemas e burocracias. Ele e o amigo estavam a salvo e era o que importava.
Chegou em casa. Após um longo banho, foi para debaixo dos cobertores. Procurou descansar pelo menos um pouco antes de ir para o trabalho. Tentava imaginar o motivo de o assaltante não ter mexido com ele. Na cama, no silêncio do quarto escuro, entendeu melhor a situação. Ele se surpreendeu ao ouvir de sua própria boca, alto e claro:
– Obrigado, Senhor Jesus! Obrigado, Espírito Santo de Deus!
E se lembrou da oração que havia feito horas antes, quando pediu pela própria segurança. Esse é um caso real. Um exemplo do poder da fé e da oração. Quando oramos sinceramente, conversamos com o Espírito Consolador de uma forma fiel e não leviana. Ele nos atende e nos livra de perigos que nem imaginamos: dos atentados à nossa segurança física, psicológica ou espiritual, como uma comida que queríamos muito, não conseguimos comer e descobrimos depois que outros que a consumiram passaram mal; de comprar ou usar uma joia desejada, mas que vai nos colocar em situações perigosas na rua; e até de um trabalho que parecia ideal e que não deu certo, porque uma oportunidade melhor estava a caminho.
Enquanto uns veem a oração como uma superstição, outros percebem, na prática, que ela é coisa séria. Mas só para quem realmente anda com Deus, vive nEle.
Proteção de verdade
A oração não é como um amuleto no bolso ou palavrinha decorada e repetida mecanicamente. É uma conversa bilateral. Com Alguém que fala. Com Alguém que ouve. Ambos se relacionam, nesse elo forjado pelo próprio Senhor Jesus quando esteve fisicamente na Terra e nos deixou como legado.
E aquele homem no quarto escuro, embrulhado nas cobertas, ainda pensou quando os olhos já se fechavam, rendendo-se ao cansaço: “Sim, Ele atende mesmo”.
Fonte: universal.org
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