Conheça as três forças da mulher abordadas na 2ª Palestra "A Mulher V"
Ela conheceu a fé avassaladora há 34
anos. Buscava apenas paz, sossego e acalento para a sua alma. Também
queria saúde e forças para cuidar dos filhos sozinha.
Desconhecia a importância que Deus dava ao casamento, por isso não acreditava que o seu pudesse ser restaurado.
A dor do abandono a consumia por dentro.
Tentava inutilmente uma reconciliação. Humilhava-se, implorava para que
ele voltasse e, como resposta, recebia o desprezo.
Pouco a pouco, ouvindo os ensinamentos e
orientações, foi descobrindo o quanto Deus valoriza a família. Por isso
- mesmo o marido já vivendo com outra mulher - ela decidiu lutar.
Foi uma luta silenciosa. E sábia.
A força espiritual
Após se transformar numa nova mulher
interiormente, após saber do seu valor, descobriu a força espiritual,
resultado da fé prática e de uma vida na dependência de Deus.
Em vez de se mostrar fraca diante do
marido que a abandonara, ela se mostrava forte, determinada, ousada. Ele
não a encontrava mais prostrada, mas de cabeça erguida, ainda que por
dentro continuasse a sofrer com a ausência dele. Porque escolheu se
prostrar diante dAquele que de fato poderia restaurar o seu casamento.
Isso porque ela confiou a Deus a missão
de trazê-lo de volta. Ela só precisava fazer a parte dela, que era usar a
fé e confiar, colocando-se totalmente na dependência dEle: era a força
espiritual que agora dispunha.
Ester Bezerra (foto abaixo),
uma das palestrantes, destaca a importância de termos uma vida de
confiança e dependência em Deus: "Deus quer ser amado por você. Seu amor
para com Deus tem que ser sincero, verdadeiro, e que Ele sinta que sua
vida depende dEle. Você tem que demonstrar esse amor de tal forma que
você vença o que vier."
A força da influência
Aquela nova mulher que surgia diante do
marido que foi embora o fazia querer ficar cada vez mais perto. A
sabedoria dela também contribuía com isso. Procurava estar sempre bonita
quando ele ia ver as crianças e, sabiamente, preparava sua comida
preferida. E como ele não resistia, acabava ficando para almoçar ou
jantar. Ficaram amigos.
Até que o tão esperado dia chegou: ele pediu para voltar para casa.
Mas ela não aceitou - apesar de desejar
isso. Não sem antes ele provar que de fato merecia uma segunda chance.
Ela o amava, mas aprendera, sobretudo, a amar a si própria e a
reconhecer o seu próprio valor.
“A maioria das mulheres não sabe a força
que tem. Quando a mulher não é espiritual, ela influencia para o mal,
mas quando é espiritual, entende esse poder que tem, então decide agir
de maneira positiva porque sabe que seu modo de falar, se comportar,
suas decisões, sempre influenciarão alguém. Você, mulher, tem essa força
de influência, principalmente na sua casa. Se você quer ganhar a sua família, use seu poder de influência de uma maneira espiritual", orientou Cristiane Cardoso, a segunda palestrante (foto abaixo).
Foi o que essa mulher fez.
E após 7 meses namorando como dois
adolescentes e sempre observando o comportamento dele, decidiu que era
hora de voltar. Ele de fato mostrava ser um novo homem.
A primeira batalha foi vencida, mas uma pior ainda estava por vir.
A força da submissão
Ela já havia experimentado a eficácia
das forças espiritual e de influência, agora ela estava prestes a
conhecer a força da submissão.
Uma das condições impostas por ela para
que houvesse a reconciliação era que ele também passasse a viver a mesma
fé que a dela. Ele concordou, mas não havia se convertido. Bebia com
frequência e passou a implicar com tudo relacionado à fé da esposa.
Não foram poucas as vezes em que ela
teve que preparar bebida alcoólica e ainda servi-lo. Fazia isso com um
sorriso no rosto, nunca de cara amarrada ou resmungando. Usava a fé com
revolta, mas era algo entre ela e Deus.
Aí entrou o poder da submissão.
“Muitos veem a submissão como uma
escravidão, sinônimo de fraqueza, falta de opinião própria, mas a
submissão tem uma força muito grande. Submissão é uma decisão que a
mulher toma. Uma decisão acompanhada de humildade", explicou Fátima
Bassini, a terceira palestrante (foto abaixo).
"Hoje a mulher ocupa muitas posições no
mercado de trabalho. Ela pode disputar com o homem de igual para igual,
mas existe uma posição que se a mulher quiser competir com ele terá um
problema de ordem espiritual: a posição de chefe do lar.
Você tem que se submeter ao seu marido
não porque você o ama, mas porque é um princípio espiritual. Quando você
é submissa a ele por amor a Deus, você fica com crédito com Deus e Ele
se encarrega de fazer seu marido enxergar isso em você. Deus se
encarrega de fazer seu marido ter outros olhos para você", ressaltou
Fátima.
Veja a galeria de fotos:
Foram mais 5 anos de lutas que resultaram em vitória, o que significa marido transformado e casamento restaurado.
Momentos difíceis. Se ela não estivesse
revestida dessa força espiritual, alimentada com orações e intimidade
com Deus, não teria conseguido. Tampouco se não tivesse usado o poder da
influência, algo intrínseco à mulher, jamais conseguiria mostrar com
sabedoria o caminho da fé sem palavras.
Somente quando se tem o espírito forte -
fortalecido com a Palavra de Deus e uma vida na dependência dEle - é
que é possível dispor dessa força, tão poderosa quanto as primeiras: a
submissão.
A protagonista desta história
Essa é a história de Marilene Silva (foto acima, de blusa branca), esposa do bispo João Batista. Foi por ela ter usado essas três forças, que pôde estar, no último domingo (26), na 2ª Palestra "A Mulher V"
contando, ao lado de Ester Bezerra, Cristiane Cardoso e Fatima Bassini a
sua história de superação no casamento e, acima de tudo, superação
interior, mostrando a milhares de mulheres como é possível vencer todo e
qualquer problema por meio da fé, do uso correto da influência e da
submissão.
A palestra realizada em São Paulo e
transmitida por videoconferência para todo o País, teve toda a renda
destinada à construção do Templo de Salomão, construído no bairro do
Brás.
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