Fugas em massa e execuções do Estado Islâmico tiram as vidas de milhares no Mar Mediterrâneo
O Mar Mediterrâneo é conhecido por ser um dos mais belos do mundo. Entretanto, atualmente ele não tem ganhado as manchetes internacionais só pelo aspecto turístico. Tornou-se um verdadeiro cemitério marinho de pessoas que navegam perigosamente suas águas para fugir dos conflitos de países de cultura muçulmana radical.
No final de abril, por exemplo, um barco naufragou e lançou ao mar mais de 700 pessoas que queriam chegar clandestinamente à Itália para de lá tentarem uma nova vida na Europa. Os fugitivos são provenientes principalmente da Líbia e até agora não se sabe o número exato de mortos no naufrágio, mas já passam dos 400.
No dia 16 do mesmo mês, as autoridades da Sicília divulgaram que um grupo de muçulmanos jogou ao mar 12 cristãos que estavam a bordo de mais uma precária embarcação de africanos que buscavam refúgio na Europa – um bote plástico em que se apertavam 105 pessoas. Os policiais sicilianos prenderam 15 muçulmanos radicais que teriam lançado os cristãos na água por intolerância.
Mesmo cristãos que não fogem da África estão sofrendo pela intolerância dos radicais do Islã. No dia 19 de abril, o Estado Islâmico (EI), organização terrorista que tem alarmado o mundo, divulgou um vídeo com o assassinato de 28 homens apresentados como “fiéis da igreja cristã etíope inimiga”, ocorrido na Líbia. Alguns foram decapitados explicitamente numa praia, enquanto outros foram executados a tiros em um deserto. No vídeo, uma voz em inglês dizia “estamos de volta, nações da cruz”, referindo-se à cultura cristã em geral.
Os conflitos entre muçulmanos e judeus acontecem desde os tempos bíblicos, com incontáveis mortes, e isso parece muito longe de acabar. Agora, os cristãos são alvos declarados, o que põe em perigo os que levam os preceitos da Bíblia aos africanos.
O terrorismo praticado por aqueles que acham que devem matar e morrer para defender a fé pregada por Maomé tem ultrapassado fronteiras, como mostram recentes atentados em Paris e no Canadá, sem falar no inesquecível ataque às Torres Gêmeas do World Trade Center em Nova York, em 11 de setembro de 2001, que vitimou mais de 3 mil pessoas.
Para os radicais, quem não segue a fé muçulmana deve simplesmente ser eliminado, um dos exemplos de intolerância que parecem fazer parte do tão falado Fim dos Tempos, previsto na Bíblia.
Claro que não são todos os seguidores do islã que praticam a barbárie em nome de uma fé cega. Mas essa minoria de radicais está fazendo um estrago cada vez maior, ceifando milhões de vidas no Oriente e no Ocidente. Eles matam até mesmo os que seguem a mesma fé, em nome de uma causa a respeito da qual nem chegam a pensar direito.
Meninos são “educados” para explodir o próprio corpo e levar com eles quem estiver por perto. Jovens do Velho e do Novo Mundo deixam suas famílias e fogem para aderir ao EI. No meio disso tudo, cristãos são sacrificados porque não negaram sua fé, mesmo diante da morte. Isso nos faz pensar: e aqueles que moram em países de culturas em que sua crença é livre, se dizem cristãos, mas sua fé não é realmente praticada no dia a dia? Podem comprar a Bíblia sem represálias e ameaças à sua vida, podem frequentar igrejas, revelar ao mundo sua entrega a Deus, mas optam por, comodamente, não tomar uma posição quanto a isso.
Será que você, ou alguém que você conhece, também não está desperdiçando uma liberdade que aquelas pessoas que agora estão no fundo do Mar Mediterrâneo tanto desejaram sem conseguir?
Fonte: universal.org
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