quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Precisamos de você para mudar o Brasil.

A apatia política é a maior já registrada nas pesquisas. Entenda por que sua indiferença pode custar muito caro.

Você tem na ponta da língua quem são os seus representantes políticos? E os nomes dos personagens de sua novela ou de sua série de televisão preferida? Se você respondeu não à primeira pergunta e sim à segunda, o seu interesse por política reflete o da maior parte da população brasileira. De acordo com o último estudo feito pelo Instituto Datafolha, 71% dos entrevistados afirmam não ter nenhum partido de preferência.
Esse é o maior patamar já registrado desde que o Datafolha começou essa pesquisa, em agosto de 1989. A capital São Paulo, carro-chefe da economia nacional, surpreendeu ao ser a cidade onde as pessoas demonstraram maior desinteresse pela política no Brasil.
A rejeição à representatividade política também demonstra desânimo pela democracia: em outra pesquisa realizada pelo Datafolha mais da metade dos entrevistados declarou que não votaria nas próximas eleições, caso o voto não fosse obrigatório. Essa é também a maior taxa já registrada pelo instituto.
É dessa falta de interesse de conhecer ou se aproximar de quem administra as verbas públicas que surgem os famosos bordões populares, repetidos como mantra pela população: “político é tudo ladrão” ou “PT ou PSDB, no final é tudo a mesma coisa”. Reclamar é geralmente a atitude preferida de quem não faz nada para mudar. Essas pessoas se esquecem de que são parte fundamental da mudança que almejam ver em seu país.
Seja participativo
Você sabia que todo representante político possui um endereço eletrônico para que você possa se comunicar com ele e que essa informação não é secreta? No site da Câmara dos Deputados (www.camara.leg.br), por exemplo, você encontra meios de contato de todos os deputados federais. Que tal começar a utilizar essas ferramentas virtuais para cobrá-los acerca das propostas feitas nos períodos eleitorais?
Além disso, a Lei de Acesso à Informação também garante que você fiscalize os gastos públicos. Não é má ideia ver como está sendo investido o dinheiro que sai mensalmente de seu bolso, por meio de taxas e impostos. Essa é uma lição de casa bem praticada em diversos países desenvolvidos, nos quais a população é a fiscal de seu governo. Faça a sua parte. Lembre-se de que não basta exigir melhorias apenas nas manifestações populares. É preciso fazer a escolha certa nas urnas.

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