Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio, do IBGE, mostra que população brasileira está casando mais, tendo mais acesso à Internet e a saneamento básico, mas ainda sofre para encontrar emprego
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na semana passada a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (Pnad), realizada entre 2008 e 2009 em quase 154 mil domicílios do País. Os dados retratam a situação sócio-econômica dos brasileiros, analisando dados como migração, educação, trabalho, família e rendimentos. Veja alguns destaques:
QUALIDADE DE VIDA
A pesquisa traz dados sobre a qualidade de vida dos brasileiros e mostra uma pequena melhora: atualmente 84,4% são atendidos por abastecedoras de água, 59,1% têm acesso a saneamento básico (domicílios com rede coletora ou com fossa séptica ligada à rede coletora) e 88,6% são atendidos pela coleta de lixo.
EMPREGO
Segundo a Pnad, o número de desempregados subiu: passou de 7,1 milhões de pessoas sem trabalho em 2008 para 8,4 milhões. O aumento foi atribuído à crise econômica mundial. Deste número, 42,2% são jovens entre 16 e 24 anos, a faixa etária que tem mais dificuldade para encontrar emprego, segundo a Pnad. Apesar disto, o número de trabalhadores com carteira assinada cresceu, passando de 54,9% em 2004 para 59,6% em 2009.
POPULAÇÃO
A taxa de fecundidade também cresceu no País, depois de 7 anos em queda, chegando a uma média de 1,94 filho por casal. Esse número era de 2,33 em 2001. A população está envelhecendo também: o grupo de pessoas com 60 anos ou mais, que representava 9,7% da população em 2004, agora corresponde a 11,3% do total
de brasileiros.
CASAMENTO
Pela primeira vez a Pnad perguntou sobre a situação civil dos brasileiros com mais de 15 anos e mostrou que há mais pessoas casadas que solteiras: são 66,6 milhões de casados para 62,2 milhões de solteiros, além de 7,8 milhões de divorciados e 8,6 milhões de viúvos.
CRIANÇAS
Outro destaque é a queda no número de crianças e jovens vítimas de trabalho infantil. Atualmente, são 4,3 milhões de brasileiros com idade entre 5 e 17 anos que trabalham contra 5,3 milhões em 2004. Isso significa que as crianças tiveram mais tempo para ir à escola: 43,1% da população têm pelo menos o Ensino Médio completo (antes, em 2004, essa porcentagem era de 33,6%).
EDUCAÇÃO E INTERNET
A taxa de analfabetismo também caiu de 11,5% em 2004 para 9,7% em 2009. O acesso à Internet no Brasil deu um enorme salto: passou de 31,9 milhões de usuários em 2005 para 67,9 milhões em 2009.
Fonte: Folha Universal.
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