sábado, 30 de novembro de 2013

Quando ter tudo não é o suficiente.

História de médico ressalta a importância de Deus na vida dos que sofrem com um vazio na alma

Por Diego Salles
redacao@arcauniversal.com
 

Há muitas pessoas que têm tudo na vida e não conseguem ser felizes. Talvez porque na verdade o primeiro engano seja justamente achar que têm tudo. O médico Paulo Godoy é um exemplo de profissional bem-sucedido que se perguntava constantemente: “Por que tenho tudo e sofro com esse vazio?” Se você já se perguntou isso, vai se identificar bastante com a história dele, que se formou ainda muito jovem e conquistou respeito na sua profissão.
“Formei-me médico aos 22 anos, acreditando que o enorme vazio que sentia, desde criança, seria resolvido. Fiz a primeira especialização, de 3 anos, e me tornei um ótimo profissional, já reconhecido , mas continuei triste e angustiado”, relata Godoy.
Pode ser muito difícil de acreditar que alguém, mesmo com dinheiro para comprar o que quisesse, com respeito na medicina, fosse uma pessoa infeliz. Mas esse é um problema de muita gente que ainda acredita cegamente que a plenitude está somente nas coisas materiais, nas conquistas do mundo externo. Tudo isso é ainda muito pouco se um pequeno grande detalhe não estiver em dia.
Então, o médico que se especializou em cirurgias recorreu a outro colega de profissão para buscar ajuda. “Não entendia como eu tinha todas as coisas que sempre desejei e continuava com um vazio desolador. Procurei resolver isso com a ciência e fiz 5 anos de psicanálise. Nada mudou.”
Quem sabe um grande amor? Paulo era um homem que conquistava tudo o que desejava. Foi assim com a profissão e não seria diferente quando se interessou por Erica, com quem se casou. Pronto, agora, o médico cirurgião estava feliz como homem, afinal, tinha ao seu lado a mulher que ele considerava “maravilhosa, amorosa, completa e amiga”. Mas nem o sucesso na profissão, nem a ajuda de um especialista e nem mesmo o casamento foram suficientes para a felicidade dele. “Nosso casamento era maravilhoso, já durava havia 12 anos, mas eu continuava com um grande vazio, por falta de alguma coisa que eu não sabia como resolver. Nunca escondi isso da minha esposa.”
O encontro
Certo dia, os dois estavam andando de carro e conversando sobre o assunto quando Godoy começou a chorar copiosamente. Ali ele reconheceu que a única coisa que faltava era a presença de Deus. “Nunca havia entrado em uma igreja até os 52 anos de idade. Deixamos de lado o que íamos fazer naquela hora e entramos numa Universal.” O médico chegou no meio de uma reunião, ainda enxugando as lágrimas, e se deparou com as pessoas em pé em frente ao altar. “Eu nada entendia, mas fechei os olhos e pedi para Deus curar o meu vazio. Não levou mais do que alguns segundos e acabou meu vazio, pois Deus me preencheu totalmente.” Godoy teve um verdadeiro encontro com o Pai.
Para os que têm poucos recursos e não tiveram as mesmas oportunidades do médico, o contato com Deus é capaz de proporcionar novas conquistas, em todos os setores da vida. Mas com Godoy, o caminho foi diferente, pois ele já tinha tudo aos olhos humanos.
“Fiquei tão feliz , forte e completo. Reconheci que Deus guardou minha vida e me esperou. Passei a ir à Universal todos os dias e entendi que devia ser grato por tudo o que Deus fez por mim. Ele me deu tudo. Deu sentido para a minha vida. Fez tudo por mim.”
Godoy hoje se considera uma pessoa 100% feliz e, por isso, resolveu retribuir a graça recebida. “Pedi a Deus uma ideia para ajudar as pessoas e, mais uma vez, tive uma resposta.” Especializado em medicina do sono, ele criou um produto que ajuda no combate à apneia do sono e ao ronco. A descoberta já é sucesso no Brasil e em diversos países. “Hoje me dedico totalmente a essa missão. Minha lição é saber que tudo é de Deus e Ele permite que sejamos seus administradores. Pois antes eu tinha absolutamente tudo que o trabalho e o dinheiro conseguiam. Agora tenho Deus, que me dá paz, e sou feliz por completo. Com Deus eu tenho tudo.”
 

sábado, 23 de novembro de 2013

Posso ter relação sexual antes de casar?

Ato é comum nos dias de hoje, mas não é algo normal para os que querem agradar a Deus

Por Cristiane Cardoso (*)
redacao@arcauniversal.com
 

"Tenho 18 anos, não sou virgem, mas também não me entrego a qualquer um. Só tive um namorado permanente. Vivo na Inglaterra e ele em Portugal, por isso eu terminei. Gostaria de saber: é ruim ter relações sexuais com alguém que eu amo de verdade?"
Resposta:
Não é ruim ter relação sexual com alguém que você ama, o problema é quando você não tem um compromisso de casamento com essa pessoa. Você não sabe se essa pessoa a ama o suficiente para se entregar por você. É por isso que Deus nos orienta a esperar para depois do casamento, já que após um compromisso público, o rapaz realmente quer lhe amar de volta.
A Bíblia chama isso de ‘prostituição’. É claro que com o tempo e a danada ‘modernidade’ essa palavra mudou de significado:
"Porque do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias." Mateus 15.19
Mais uma vez, algo tão 'comum' está no meio de tudo que é ruim. Eu sei que, hoje em dia, muitas jovens que se dizem 'evangélicas' dormem com seus namorados, pois preferem fingir desconhecer essa orientação divina. Tudo bem, vamos aos fatos:
1. Você está dando tudo de si, ele não tem nenhum motivo para se casar com você – só se for por aparência. Quem quer se casar por mera aparência?
2. Você pode engravidar e virar mãe solteira a qualquer momento. Não reclame, você fez por onde, e ele pode ou não tomar o seu papel de pai;
3. Você se faz como qualquer outra mulher. Quando o namoro termina (que é bem comum num relacionamento assim), você fica mais uma na lista das garotas que dormiram com ele;
4. O sexo vai ficando cada vez menos especial para você e, quando tiver que ser especial, não vai mais ser;
5. O seu relacionamento com ele é baseado no aqui e agora, não tem perspectiva já que não há compromisso sério. E mesmo quando depois se decide casar, como tudo começou de maneira errada, é bem provável que termine da maneira errada também, já que o que era para ser mais íntimo entre vocês já foi descartado;
6. O seu relacionamento com Deus é inexistente porque você vive em pecado, sabe disso, e não quer mudar. Por favor, não O culpe pelo que há de acontecer;
7. Eu esperei o dia do meu casamento e a lua de mel foi realmente muito especial, tanto para mim como para o meu esposo, e não foi por causa do lugar que fomos.
 
 

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

É pecado tomar a Santa Ceia sem ser casado legalmente?

Dúvida assola a mente de muitos, que deixam de se entregar a Deus por causa dela

 

Participar da Santa Ceia é uma atitude que deve ser acompanhada de uma entrega total de vida, isto é, de corpo e alma ao Senhor Jesus. A decisão deve ser tomada com todo respeito, pois traz à memória o sacrifício de Deus pela humanidade. O assunto é tão sério que o apóstolo Paulo orientou:
"Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor." 1 Coríntios 11.27
 
O fato de chegar à Igreja vivendo em uma união estável com alguém não impede, em hipótese alguma, que a pessoa faça uma aliança com Deus, uma vez que essa é uma decisão pessoal, que se dá acompanhada de um desejo sincero de segui-Lo. Nesse caso, como o casal já vivia como marido e mulher antes de conhecer o Senhor Jesus, não é pecado.
 
Entretanto, é aconselhável que a pessoa resolva a questão da documentação o mais rápido possível, para não dar espaço às dúvidas, que vêm do diabo por meio das acusações. Além disso, o casamento é uma instituição sagrada, constituída por Deus, e é importante que o cristão dê bom testemunho diante dos homens.
Deus abençoe.
 
 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Vida a dois: a família do companheiro.

É importante se dar bem com os parentes da pessoa amada

Por Débora Ferreira
debora.ferreira@arcauniversal.com
 

Não é difícil escutarmos histórias dos outros relacionadas à família do cônjuge, porém, elas nem sempre são doces, amáveis ou até mesmo engraçadas. Em muitos casos, os comentários vêm em forma de crítica e nervosismo. Mas você sabe qual é a real importância de se dar bem com os familiares do companheiro (a)?
“Quando a pessoa se aborrece com algo da família do companheiro, os problemas sempre serão maiores do que se fosse com a própria. E, é péssimo levar isso adiante com provocações, pois, uma confusão sempre leva a outras de maior proporção”, comenta a psicóloga Maitê Meireles Eron.
Segundo a especialista, não se deve falar demasiadamente de algo que aconteceu ou ficar criticando. “Ninguém gosta de ouvir falar mal da própria família, então, respeite. As situações vão ficando claras à medida que o tempo vai passando, então, se você for injustiçada por algum motivo, seu companheiro vai perceber”, alerta.
 
Foi o que aconteceu com a universitária Heloísa Lino Forreli. “Nunca me dei extremamente bem com a família do meu namorado, só que as coisas pioram quando ele se ausentava por alguns minutos . Mas isso não durou muito, até que um dia ele me viu sendo insultada, e começou a enxergar que eu não era tão errada”, lembra.
Para Maitê, não é preciso fingir que gosta, de qualquer forma, nada impede de ser ter educação e tentar se aproximar, afinal, por mais que as pessoas acreditem que não, o modo como se conduz o relacionamento com a família influencia no relacionamento do casal.
“Não há nenhum caso que não possa melhorar. Faça por onde e faça a sua parte, não custa tentar. E, se por acaso, a pessoa já se dá muito bem com a família do parceiro (a), tudo pode ficar ainda melhor”, finaliza.
 

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Há algo de errado comigo?

Se por acaso houver, procure a melhor forma de mudar

Por Débora Ferreira
debora.ferreira@arcauniversal.com
 

Independentemente de qual situação uma pessoa enfrentou ou esteja enfrentando, provavelmente já tenha pensado que algo na vida não deu certo por culpa dela mesma. E isso não é diferente no amor. Mas nem sempre esses pensamentos condizem com a verdade e, pior, ainda trazem consigo tristeza e desânimo no dia a dia. O seu relacionamento está passando por situações difíceis, vocês brigam muito, o amor não parece ser tão intenso como antes? O que fazer neste caso?
“Primeiramente, cada um deve pensar no problema como um todo. Veja o que levou à situação. Se o casal não está se entendendo, analise quem de fato errou. Veja se alguém se intrometeu no assunto dos dois e, por isso, o problema ganhou uma proporção maior, e assim por diante. Enfim, analise tudo. Selecione os prós e contras e comece a pensar qual é a sua parcela de culpa realmente”, comenta a psicóloga Lucileide Mendonça Figueiredo.
Segundo ela, há ocasiões – em especial em dias de discussão – que seu companheiro acaba falando tantas coisas ruins que faz com que você se sinta mal, culpada e acabe achando que realmente fez algo de errado. Quando isso começa a acontecer sucessivamente, acaba surgindo uma pergunta comum: “Há algo de errado comigo?”
 
“Nem sempre o problema está com você e se estiver, todos têm dificuldades, mas têm também tempo para consertá-las. Não fique se punindo, julgando ou até se torturando por algo. As coisas podem dar errado ou você pode fazer algo que o outro não goste, mas cabe a cada um parar e refletir para saber o que pode ser melhorado”, sugere Lucileide.
Não guarde mágoas. Respire fundo, converse com você mesmo e, principalmente, com o seu parceiro, e siga fazendo a sua parte. Porém, nunca espere que o outro faça algo que faria por ele. Não crie expectativas para não se chatear. “Nada de ser cruel, achando que as coisas só dão erradas na sua união. Tudo pode melhorar, isso só depende da boa vontade de cada um. Seja feliz hoje. Resolva as coisas neste momento e não deixe para depois. Fale, mas ouça também”, finaliza a psicóloga.
Uma história
“Quando comecei a namorar, meu relacionamento era muito tranquilo. Raramente brigávamos, até porque só nos víamos uma ou, raramente, duas vezes por semana. Depois de quase 6 anos juntos, resolvemos nos casar. E foi aí que as brigas começaram”, lembra a administradora de empresas Paula Felix.
Segundo Paula, tudo estava igual, só que depois da união, o marido começou a ver que ela tinha amigas e amigos; gostava de rir das coisas que os outros falavam; tinha vontades; almejava fazer uma faculdade e ele não imaginava.
“Aguentei durante alguns meses. Me perguntei se o problema não era realmente comigo. Mas, primeiramente, resolvi conversar e expor meus pensamentos, e ouvi muito o que ele tinha a dizer também, afinal, para os outros as nossas atitudes podem ser interpretadas de outra forma. Depois do nosso diálogo, tudo ficou bem”, conta Paula.
 

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Seu companheiro dá mais atenção aos amigos que a você?

Saiba o que fazer nesses casos

Por Débora Ferreira
debora.ferreira@arcauniversal.com
 

“Quem tem amigos tem tudo!” Você já deve ter ouvido essa frase. E realmente, os amigos são essenciais na vida de qualquer pessoa. Mas e quando a amizade acaba influenciando no seu relacionamento amoroso?
“Muitas vezes as pessoas são tão apegadas aos amigos que não conseguem ao menos deixar de aceitar algum convite que eles façam. O problema maior é quando você é casado e esses amigos são solteiros e querem que você faça parte do convívio deles a toda hora. Namorar, noivar e casar é uma escolha. Por isso, em alguns momentos não há como estar presente”, comenta a psicóloga Letícia Apargo de Souza.
Segundo ela, os amigos, de certa forma, não têm tanta culpa. Eles fazem o convite, cabe a cada um aceitar ou não. “Quando se ama alguém, arranja-se tempo, dia, local para estar junto. Então, não deixe o seu companheiro totalmente de lado para estar em tempo integral com os amigos”, aconselha.
Faça o possível para conciliar os momentos. “Veja se realmente você não tem como levar o companheiro no encontro com os amigos. Às vezes, fica inviável levar a namorada a um encontro apenas de homens, mas, por que é preciso ficar do começo ao fim neste dia? Dê apenas uma passada ou deixe para outra ocasião”, diz Letícia.
 
Mudança natural
No começo do relacionamento, o namorado da universitária Patrícia Bernardo deixava de sair com ela para estar com os amigos. Ela usou o diálogo para resolver a situação. “Eu não ligava, até o dia que começou a me incomodar demais. Foi então que o chamei para conversar. Expressei que não queria que ele abandonasse os amigos, mas que também não me deixasse de lado. Ele concordou e começou a mudar. Hoje, não tenho mais esses problemas”, conta.
De acordo com a psicóloga, naturalmente, quando a pessoa começa um relacionamento afetivo, a vida e as atitudes vão mudando com o passar dos dias, porém, se o parceiro percebe que algo que era preciso não mudou, não custa nada conversar. “Seja sincero e não fique com receio se o outro vai ficar chateado. Um relacionamento duradouro é feito a base de verdade e cumplicidade”, explica.
Além disso, aproveite o tempo que estiver sozinho para outros afazeres. “Use cada minuto que estiver aguardando o parceiro para fazer suas coisas. Não fique apenas esperando. Quanto mais tempo estiver sem fazer nada, mais a hora irá demorar a passar. Aproveite para tomar um sorvete, dar uma volta, ajeitar o guarda roupa e se conheça ainda mais”, finaliza a psicóloga.
 

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Relacionamento sufocante.

Você já viveu uma história assim?

Por Débora Ferreira
debora.ferreira@arcauniversal.com
 

Ligações a cada 30 minutos durante o horário de trabalho, surpresas inesperadas toda semana, jantares românticos, presentes para mimar. Para muitos esse tipo de relacionamento é sufocante e cansativo, para outros é uma verdadeira prova de amor do companheiro. E você, tem vivido isso? Gosta ou não? Algumas pessoas acabam exagerando e isso só prejudica a convivência do casal. “Quando a pessoa só está namorando fica mais fácil resolver. O problema é quando a pessoa já está casada e começam a surgir situações assim”, diz o apresentador do programa The Love School - A Escola do Amor (*), bispo Renato Cardoso.
O bispo ainda ressalta que quando a mulher ou o homem são muito pegajosos, encontram-se na situação de mendigar ou implorar pelo amor do parceiro. “Geralmente, ninguém consegue perceber que está nesta situação, pois, se isso acontecesse a pessoa sentiria vergonha de ser assim, pois passa automaticamente o poder do relacionamento – quase que exclusivamente – para o companheiro e este sempre fará o que quiser por ter a certeza que você nunca o deixará.”
 
Quando o parceiro é muito pegajoso, costuma refletir insegurança e medo de que possa ser trocado, esquecido ou mesmo ser enganado. “Mas não é só em situações como essa. Há casos também de pessoas que tiveram uma criação de abraçar, beijar e tocar muito comum dos pais. Então, quando entram em um relacionamento, acabam transferindo para o outro, e quem não está acostumado pode achar demais”, comenta o bispo.
Bispo Renato aconselha que para deixar de ser pegajoso, seja uma pessoa mais segura de si, confie, a não ser que seu parceiro dê razões para que você desconfie de algo. Repreenda mais os pensamentos que lhe impedem de ser seguro. “Não tenha segredos. Não dê razões para que o companheiro desconfie de você”, finaliza.
Um grude de pessoa
“Eu sempre ouvi piadas no começo do relacionamento com meu namorado de que eu era muito grudenta e pegajosa, mas sempre levei na esportiva, nunca percebi que ele estivesse me dando sinais para que eu percebesse e pudesse melhorar”, lembra a estudante de direito Lívia Gales da Silva, de 24 anos.
Segundo a universitária, quando o parceiro percebeu que o excesso de mimos e preocupações estava atrapalhando a relação, ele decidiu que seria o momento ideal para conversar francamente. “Ele comentou que tinha medo de qual seria a minha reação. Realmente, não foi a melhor, pois, eu fiquei muito chateada e pensei que ele não gostasse de mim. Demorou um tempo até que eu pudesse perceber que o amor dele era tanto que ele não queria que o namoro esfriasse. Nos primeiros dias eu parecia uma estranha, me senti travada, não conseguia ao menos fazer um carinho”, conta.
Mas tudo mudou quando ela percebeu em que estava errando. “Quando eu tive tempo para mim e para pensar no meu relacionamento, enxerguei o quanto eu o sufocava com meu jeito. Então, com o passar dos dias fui aprendendo quais eram as atitudes ideais e, após meses, consegui achar o limite”, finaliza Lívia.
(*) O programa Escola do Amor é transmitido diariamente, às 15h, pela IURD TV (www.iurdtv.com), e aos sábados, ao meio-dia, pela Rede Record
 

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Como recomeçar depois de uma decepção amorosa.

Infidelidade, mentiras ou omissões. Como enfrentar isto no relacionamento?

Por Débora Ferreira
debora.ferreira@arcauniversal.com
 

As decepções amorosas são comuns, sejam em forma de traição, mentira ou omissão. O problema é como superar essa situação. Se para uns é fácil driblaras adversidades da vida, para outros os obstáculos são muito desgastantes.
“O que segura o relacionamento e o que o torna duradouro não é somente o amor, aquele sentimento que um tem pelo outro, mas sim o desenvolvimento de princípios, como, por exemplo, o homem dizer que é de uma mulher só”, comenta o apresentador do programa The Love School - A Escola do Amor (*), bispo Renato Cardoso. Segundo ele, as atitudes ao lidar com o companheiro ou palavras mal expressadas podem afastar e dar espaço para situações desagradáveis. Por isso, avalie sempre o jeito de tratar o outro.
O bispo ainda alerta que a união hoje em dia está passando por uma transformação. Ela não tem mais a mesma força e importância que tinha, em que as pessoas entravam preparadas para se relacionar a dois. “Ninguém sabe tudo, como agir ou como é o relacionamento, mas é preciso se conhecer. A infidelidade – seja de qual maneira for – está se multiplicando demais”, afirma ele.
 
Condições para seguir em frente
Para a psicóloga Sônia Breunel, primeiramente quem está sofrendo deve repensar o que realmente fez com que houvesse uma decepção no relacionamento e quem errou deve querer mudar. Independentemente de ter sido culpada ou não, a pessoa precisa saber onde poderia ter sido evitado o erro. “Se houver vontade de permanecer junto, o mais importante é querer se transformar em uma pessoa melhor”, explica a especialista.
Uma vez que a confiança do parceiro é abalada e ferida, leva-se um tempo para que passe o receio de que o outro pode errar novamente. “Só o dia a dia é capaz de unir o casal, fazer com que a decepção amorosa seja superada e os dois estejam prontos para enfrentar os desafios”, comenta a psicóloga. Para o bispo Renato, o perdão é uma decisão, a pessoa tem que querer perdoar o outro. É algo que você faz para você em primeiro lugar, e não pelooutro.
Aconteceu comigo
Com 5 anos do casamento, a dona de casa Alice Batista Pinheiro, de 36 anos, descobriu uma traição virtual do marido. “Quando presenciei um e-mail dele por engano na minha caixa postal – com o nome da outra –, percebi que ele tinha um relacionamento extraconjugal. Na hora não sabia o que fazer. Ao mesmo tempo em que queria machucá-lo, eu só pensava em ficar calma. No dia fui muito fria e esperei ele chegar em casa para pedir satisfações”, comenta ela.
Segundo Alice, o marido não teve como negar, pois o teor do assunto não dizia nada a respeito da vida e nem do dia a dia dela. “Esperei ele me contar tudo, ouvi e em poucas palavras disse que ficaria a critério dele seguir a vida ou lutar para mudar o que foi feito. Ele me prometeu que diria ‘não’ às coisas erradas e que queria salvar o casamento”, lembra.
Para Alice foi muito difícil esquecer tudo. “No começo eu entrava em desespero, chorava escondida, desconfiava demais, queria ficar de olho o tempo inteiro, mas, com o passar de 1 ano, consegui melhorar meus sentimentos. Já que resolvi colocar uma pedra neste episódio, eu tinha que realmente deixar para trás o que passou. Hoje, percebo que a relação só continuou porque os dois se propuseram a melhorar”, finaliza .

(*) O programa Escola do Amor é transmitido diariamente, às 15h, pela IURD TV (www.iurdtv.com), e aos sábados, ao meio-dia, pela Rede Record
 

sábado, 2 de novembro de 2013

Quando o desejo de engravidar vira obsessão.

Aprenda o que pode ser feito neste caso

Por Débora Ferreira
debora.ferreira@arcauniversal.com
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Receber a notícia de que está esperando um bebê do companheiro com quem se mantém um relacionamento há longos anos; contar à pessoa amada; ouvir o coração da criança bater aceleradamente durante um exame; sentir a barriga crescendo durante os 9 meses; gerar e amamentar um filho. Estes são desejos da maioria das mulheres. Mas e quando esta vontade vira obsessão e o único objetivo de vida torna-se o ato de engravidar, o que fazer?
“A vontade chega, mas nem sempre a realidade do casal acompanha o desejo. Primeiramente os dois têm que estar realmente preparados para o desafio de criar uma criança. Muitas pessoas têm vontade, porém, sentem-se inseguras; outros têm estrutura familiar e não têm condições financeiras; e há casos em que a obsessão é tão grande que o relacionamento começa a se desestruturar e a ficar desgastante. Desta forma, é preciso que cada um avalie se realmente o casal tem condições de ter um filho”, afirma a psicóloga Lara Joglin Rodrigues.
De acordo com a especialista, quanto mais ansiosa ficar a mulher e criar expectativas positivas mês a mês, maior será a probabilidade de a gestação ser adiada. O mesmo acontece se houver a pressão por parte do marido ou de qualquer membro da família. Por conta disso, muitas passam a imaginar que há algo de errado com o próprio organismo e começam a se questionar. “Há aquelas que tentam tanto ter um filho que chegam a fazer um autodiagnóstico de infertilidade e querem partir para um tratamento mais brusco, achando que é a única chance. Essa atitude é perigosa e pode ir longe demais, levando a mulher a uma depressão”, alerta Lara.
 
Segundo a psicóloga, qualquer mulher pode perceber que o desejo de engravidar virou um objetivo constante a ser alcançado. Os sinais são simples, como, por exemplo, se a maior parte do tempo for dedicada apenas à imaginação de como será a vida com um bebê nos braços. “A melhor coisa a fazer é procurar ocupar o tempo com outros pensamentos e atividades, seja sozinha ou acompanhada. Faça aulas de alongamento, hidroginástica, natação ou qualquer outro esporte. Além disso, busque traçar outros objetivos de vida, para que a gravidez aconteça naturalmente”, comenta.
Liberte-se dessa pressão
“Nos últimos 2 anos fixei a ideia de ficar grávida e me cobrava muito por não conseguir. Sempre achei que o problema fosse qualquer um, comigo ou com o meu esposo, mas jamais imaginei que estaria ligado ao meu modo de pensar. Quanto mais eu queria, mais parecia ficar longe o meu desejo de ser mãe. Já fiquei muito triste, não tinha vontade de sair, não queria me divertir e acabei deixando meu esposo em segundo plano por inúmeras vezes”, lembra a secretária Karla Medeiros Conde, de 29 anos, casada há 5.
Segundo Karla, há cerca de 4 meses ela se questionou sobre o motivo deles não conseguirem ser pais, e foi quando percebeu que algumas situações precisavam ser ajustadas. “Meu marido estava sem um serviço fixo, não parava em nenhum emprego; não estávamos estabilizados financeiramente e tínhamos em mente mudar de casa. Foi então que entendi que não estávamos preparados e tranquilos para receber uma criança em nossa vida e nos doar realmente a este amor incondicional e protegê-la de qualquer situação ruim que pudesse vir a acontecer”, lembra.
Ela ainda ressalta que, no começo, foi muito difícil admitir que o casal não estava preparado. “Procurei até ajuda psicológica. Fiz terapias e lá pude entender que sou capaz de driblar as minhas próprias vontades. Hoje, mesmo tendo muita vontade de ser mãe, coloquei outras prioridades na minha vida e não deixei esse desejo me dominar. Estou sendo racional a ponto de perceber que tudo vai acontecer no tempo ideal. Por enquanto, não abro mão da minha ginástica, de agradar meu esposo, de cuidar da casa e de – primeiramente – ser feliz”, finaliza Karla.