Por Domingos Siqueira
Em quase todos os lares brasileiros há pelo menos um aparelho de TV. E as programações oferecidas pelas emissoras são bem diversificadas, já que a ideia é atender a todos os públicos, desde crianças a adolescentes até adultos e idosos.
Infelizmente, essa variedade de programas não é traduzida em qualidade. Ao contrário. Um verdadeiro lixo eletrônico tem sido despejado no seio familiar. A guerra pela audiência tem tirado a sensatez e introduzido inspirações nada saudáveis.
Sabemos que boa audiência traz anunciante e que anunciante representa receita para as emissoras. Nada de errado quanto a isso. O grande problema são os meios usados para alcançar essa audiência. Em alguns casos, eles são extremamente apelativos e pode-se até considerá-los deploráveis.
O desejo de aumentar o ibope tem levado muitos à insensatez. Parece que estão totalmente desesperados e, por isso, extrapolam em ideias que beiram a insanidade e ferem a consciência e o bom senso.
Ninguém ao andar pelas ruas, por exemplo, gostaria de deparar com cenas de sexo explícito. Uma mãe certamente cobriria o rosto da sua criança para não ver tais coisas. Mas o que muitos não percebem é que tudo isso está acontecendo dentro do lugar mais sagrado para o ser humano: o seu próprio lar. A sujeira que está na mente de muitos autores ganha forma na televisão. São imagens monstruosas que ofendem não somente a fé cristã como também a moral e a decência.
Qual mensagem eles querem passar para as nossas crianças e para os nossos jovens? A de que tudo é normal? Ou que o importante é ser feliz e que para isso acontecer podemos fazer o que bem entendermos sem sofrer nenhuma consequência? Será que liberdade de expressão virou sinônimo de libertinagem? Onde está o equilíbrio? Será que não temos o direito de ligar a TV sem nos sentirmos constrangidos diante de nossos filhos?
Nada influencia mais do que a televisão. Basta uma atriz ou uma “celebridade” aparecer com um corte de cabelo diferente para que logo apareça uma legião de imitadores. Isso vale também para as roupas e, pasmem, até a maneira de falar é imitada. Você, provavelmente, deve se lembrar de alguns “jargões” que viraram febre em todo o País depois de terem aparecido em alguma novela.
Uma verdadeira cultura inútil! Mas o pior de tudo é a imitação de valores deturpados que são apresentados. É claro que nem tudo é negativo, mas pouca coisa se aproveita. E olha que estou sendo otimista.
Por isso, cabe a cada um defender a sua família. Na sua casa, quem manda é você. Diga não à pornografia e à depravação moral que têm destruído as famílias.
Não deixe que as sujeiras televisivas contaminem seu lar e principalmente a sua mente. Pense por si mesmo. Não permita que outros decidam sua vida, seu comportamento e exerçam influência em suas escolhas e decisões.
Fonte: Folha Universal
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