domingo, 30 de agosto de 2015

Quando a exposição na internet passa do limite.

Conheça os riscos do excesso de publicações nas redes sociais e aprenda a usá-las de forma consciente.





Você é uma daquelas pessoas que publicam toda ação que realiza em seu dia nas redes sociais? Faz postagens sobre cada passo ou divulga muitas imagens pessoais? Talvez sua resposta seja não, mas certamente você conhece alguém que costuma expor a vida inteira (ou quase) na internet, muitas vezes até de forma ingênua.

Publicar tudo o que acontece na sua rotina pode trazer prejuízos para o relacionamento, o trabalho e a integridade física. Isso porque atualmente existem cada vez mais bandidos especializados em criar dossiês por meio de páginas dos usuários nas redes sociais. Pessoas mal-intencionadas conseguem saber os lugares que você costuma frequentar, seus planos para o fim de semana, dados sobre sua família, entre outras informações que colocam sua segurança em risco.

Não é de hoje que o excesso de exposição na internet envolve crianças, jovens e adolescentes. Em 2010, por exemplo, uma quadrilha sequestrou uma jovem de 19 anos em Ilha Comprida, no litoral sul paulista, depois de observar fotos, veículos pessoais, passeios que fazia e outros sinais que indicavam sua condição financeira. Tudo serviu de informação para os bandidos que planejaram o crime.

Um caso parecido aconteceu em junho de 2014, quando um menino de 9 anos, filho de um casal de empresários de Ilhota, em Santa Catarina, também foi sequestrado. A história repercutiu na imprensa quando um dos criminosos admitiu publicamente a facilidade de saber da rotina da criança por meio do seu perfil no Facebook. Apesar da pouca idade, ele mantinha uma página em seu nome, que mostrava desde a escola onde estudava até imagens dos bens que a família possuía.

Com casos desse tipo acontecendo o tempo todo, por que muitos continuam se expondo nas redes sociais como se colocassem suas vidas em um outdoor? E como saber o limite dessa exposição? Não há uma fórmula, mas a advogada Adriana de Moraes Cansian, especialista em direito digital e eletrônico, diz que o limite é o mesmo da vida real. “Todos os valores que orientam uma pessoa devem ser levados para o universo digital. Por exemplo, se você não conta detalhes da sua vida pessoal para um estranho, por que fazer isso na internet, sendo que alguém que você nunca viu vai acabar lendo?”, indaga.

O que motiva esse comportamento?

Durante a navegação na internet, o usuário fica em um processo de imersão, como se estivesse em um sonho. Com isso, acaba expressando desejos que na vida pessoal pensaria muitas vezes antes de demonstrar. O professor Nelson Pedro Silva, docente de psicologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), destaca que não há pesquisas científicas que indiquem as características de quem se expõe demais na internet, mas é possível observar que a maioria aprendeu a se relacionar com o mundo de forma virtual. “Contudo, a intenção dessa pessoa não é buscar a problematização de sua vida, o autoconhecimento, mas a confirmação de suas convicções e ser objeto do olhar alheio”, explica.

O psiquiatra Eduardo Guedes, diretor do Instituto Delete, órgão vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), esclarece que falar de si próprio gera um prazer equivalente ao de se alimentar, ganhar dinheiro, dormir ou se relacionar sexualmente. “Em uma conversa formal, as pessoas falam de si cerca de 30% do tempo, enquanto nas redes sociais este índice sobe para 90%, com possibilidade de um feedback imediato. Isso gera inconscientemente uma sensação de prazer instantâneo, mas não sustentável”, declara.

Para os especialistas, a vida virtual é diferente da real. Nas redes sociais não importa quem você é e o que faz, mas o que representa para o mundo com suas postagens. “Por isso, quem se expõe em excesso não leva em conta o quanto isso pode lhe prejudicar mais do que quem não age dessa forma. Ele acha que as consequências serão para todos, mas, na verdade, serão proporcionais à sua exposição”, completa Nelson.

Relacionamento afetado

O abuso de publicações na internet também pode prejudicar relacionamentos. “Há estudos que mostram que o ciúme é o principal motivo dos desentendimentos, seguido de atualização de status, compartilhamento de fotos, buscas do perfil do ex-companheiro, exposição da vida íntima e ostentação dos bens”, detalha a pedagoga e coach em relacionamentos Sheila Chamecki Rigler, da Par Ideal.

Ela ressalta que é importante que o casal chegue a um consenso quanto ao uso das redes sociais. “Quando for publicar fotos, o outro sempre deve ser consultado. Não faça postagens que envergonhem o companheiro, declarações sobre momentos íntimos e discussões que tiveram”, exemplifica.

A empresária Marília Rosa Alves, de 31 anos, administra seu perfil nas redes sociais de forma consciente. Ela e o marido respeitam o que cada um divulga, mas dentro dos limites. Apesar de hoje ser comedida em suas postagens, ela conta que nem sempre foi assim. Há muitos anos desativou sua conta pessoal no antigo Orkut porque estava muito dependente de suas publicações. “Naquela época, achei melhor não ter mais rede social, para não expor demais a minha vida.”

Porém, o ex-namorado, que não ligava para sua imagem pessoal, publicava imagens do relacionamento com ela, além de declarações e sinais de que estava namorando outra pessoa ao mesmo tempo. A verdade veio à tona quando Marília acessou a página pessoal dele por meio do perfil de uma amiga. “Descobri que ele me traía e terminamos tudo.”

A lembrança ficou para trás, mas o fato de ter visto a traição do ex-namorado exposta na rede social para todo mundo ver lhe deixou uma lição. “Antes disso escrevia mais sobre minha vida, gastava muito tempo com coisas que nada me acrescentavam. Hoje mantenho meu perfil na rede social, mas avalio antes de compartilhar, porque sei como isso é ruim”, explica.


Emprego ameaçado

Atualmente, recrutadores de empresas fazem uso das redes sociais para contratar ou dispensar os serviços de determinados candidatos. Rafael Luis Martins, de 28 anos, conta que o mau uso do Facebook lhe trouxe problemas na área profissional. Ele costumava publicar todas as atividades diárias, inclusive postagens que mostravam o fato de estar desempregado. Após uma seleção, soube que o avaliador havia obtido informações nas redes para complementar a entrevista e não o aprovou. “Eu publicava imagens sem conteúdo e de tudo o que fazia. Penso que eles entenderam que eu era uma pessoa que não estava interessada, mas não era isso o que eu queria demonstrar.”

Até possíveis demissões podem acontecer em razão das postagens. Meses depois, Rafael quase passou pelo mesmo problema: ao mesmo tempo que trabalhava em uma loja em um shopping, ele permanecia conectado ao celular, publicando declarações sobre suas atividades. Dias depois, recebeu uma advertência por causa do comportamento. “Eu fazia as postagens enquanto trabalhava, mas, como era com atendimento ao público, isso atrapalhava as minhas vendas”.

Atualmente, ele se considera consciente quando faz suas publicações. “Marcar tudo o que você faz ou deixa de fazer na internet realmente não acrescenta nada e pode estragar seus planos.”

A coach Sheila Rigler informa que não se deve usar as redes para criticar, reclamar ou fazer comentários abusivos relacionados ao trabalho. “Lembre-se de que esse ato é permanente e cheio de riscos, por isso, é preciso uma dose extra de atenção.”

Uso com moderação

É importante pensar se o seu comportamento virtual está sendo igual ao da vida particular e se o que pretende divulgar é de fato aquilo que gostaria que as pessoas soubessem sobre você. “Aquilo que divulgamos nunca desaparecerá por completo da internet e até quem não conhecemos verá nossas publicações”, ressalta a advogada Adriana Moraes.

Isso não significa que a partir de agora você deve ter um comportamento censurado na internet. Pelo contrário, é preciso prezar pela liberdade individual, mas estar consciente de que sua exposição pode trazer também malefícios. “A pessoa não deve ser culpada por essa exposição, mas, como as consequências são pessoais, podem ser evitadas para não serem prejudiciais”, justifica o professor Nelson Pedro.

Portanto, evite postar imagens e publicações que indiquem sinais particulares de sua vida pessoal e de sua família. Revise também sua privacidade na rede social, alterando a configuração para que apenas amigos acessem a sua página. Claro que isso não é suficiente e é preciso que você filtre tudo o que deseja compartilhar. Mas ao ter bem definido o que pode se tornar público e o que deve ser restrito à intimidade você irá usar as redes sociais com equilíbrio e não como se sua vida fosse um reality show.

Cartilha de segurança 

Com o objetivo de preparar a população para o uso adequado das redes sociais, a Comissão de Direito Eletrônico e Crimes de Alta Tecnologia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) lançou a cartilha “Recomendações e boas práticas para o uso seguro das redes sociais por toda a família”.

A publicação traz dicas importantes para evitar comportamentos inadequados, demonstra como configurar todas as redes sociais e trata também da liberdade de expressão. Em dicas de segurança, há informações de como bandidos se utilizam dos meios eletrônicos para promover ações criminosas e o que você pode fazer para usar o perfil de forma consciente. De acordo com a OAB-SP, a cartilha será propagada eletronicamente para escolas, empresas e demais instituições, com o objetivo de chegar ao conhecimento de usuários de todas as idades.

Fonte: Universal.org

 

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Qual é a verdadeira origem dos seus problemas?

Nem sempre o verdadeiro problema está ao alcance dos seus olhos. Confira o que é preciso fazer para superar os obstáculos que a impedem de ser feliz.



O que está dentro de você é resultado do que aprendeu com a sua família, com seus amigos e colegas. São comportamentos e atitudes que você leva para onde for. Por isso, é comum reproduzir atitudes que observa e admira. O seu pai ensinou você a ter gratidão pelas pessoas e a sua mãe lhe mostrou o quanto é importante anotar os compromissos na agenda. Você reproduz o aprendizado, pois deseja ser gentil e mais organizada.

Mas, muitas vezes, sem perceber, você reproduz atitudes que deixaram marcas profundas em sua vida. É aí que mora o perigo.

Isso porque quando os problemas profundos não são resolvidos, eles vêm à tona sem que você se dê conta. E podem comprometer o seu presente, causando outras tantas dificuldades. Se existe um problema dentro de você, ele precisa ser curado.

Você já parou para pensar como lida com as suas conquistas ou derrotas? Uma mulher que perde o emprego, por exemplo, pode se sentir rejeitada pela empresa. A origem dessa rejeição pode ser anterior à demissão, pode ser um trauma ou um abandono passado que gerou a sensação de ser preterida. Isso explica por que algumas pessoas encaram as perdas como derrota e outras como uma oportunidade de recomeçar.

Para solucionar seus problemas, é preciso entender que o interior influencia o exterior. Não adianta cortar o cabelo ou mudar o visual para se sentir melhor. Essa melhora será passageira e o problema irá persistir.

A escritora Cristiane Cardoso conta que só mudou o comportamento ciumento em relação ao marido depois de entender que a origem do ciúme era outro sentimento. “Quando eu lidei com a minha insegurança, comecei a mudar de comportamento. Como consequência, o nosso casamento mudou também.”

A insegurança vivida pela escritora é apenas um exemplo do que pode estar atrapalhando você. Por isso, pare e se pergunte: Por que eu faço certas coisas? Por que tenho atitudes como se um programa de computador estivesse instalado dentro de mim e eu não tivesse controle sobre ele? Saiba que existem outras maneiras de reagir e comece a formular estratégias para lidar com aquilo que prejudica você.

Além disso, peça ajuda de Deus, para que tire esse “programa” ruim que foi instalado dentro de você.

Detalhe: se percebe que não consegue mudar por conta própria, procure a cura interior nas reuniões da “Terapia do Amor”, todas as quintas-feiras (acesse o portal universal.org e veja o local mais perto de você). Seja determinada e permita a você mesma uma nova chance de reescrever sua história.

Fonte: Universal.org


domingo, 16 de agosto de 2015

Filhos ou estudo: Qual é a sua prioridade?

Ter filhos, estudar ou realizar-se profissionalmente. Veja histórias de mulheres que tiveram de fazer as suas escolhas.




Conciliar estudos, gravidez e a vida profissional não é uma tarefa fácil. Para dar conta do recado são exigidos muito sacrifício, muita renúncia e até a interrupção de sonhos, ainda que seja apenas por um tempo. Será que você, mulher, está disposta a enfrentar tantos desafios ao mesmo tempo?

E quando a gravidez acontece “inesperadamente”, bem naquela fase em que a jovem ou a mulher ainda está estudando, justamente a etapa em que a rotina é sempre mais pesada? Foi exatamente o que aconteceu com a supervisora de vendas Andreia Arantes Suyama Antunes (foto abaixo), de 34 anos, casada há 16 anos. Ela engravidou da sua primeira filha, hoje com 15 anos, quando cursava o último ano do ensino médio.
“No início, até por conta da pouca idade, achei que seria fácil. Terminei o colégio, ela nasceu e eu continuei a minha vida. Recebi muita ajuda dos familiares. No entanto, assim que ela completou 4 meses, com o coração na mão e chorando muito, resolvi deixá-la em um berçário e fui dar continuidade à minha vida de trabalho e estudos. Com essa rotina toda, eu mal via a minha bebê”, relembra, explicando que trabalhar e estudar também eram suas prioridades, mas conciliar tudo foi bem complicado.
“Em uma determinada época dei prioridade à minha casa e fiquei curtindo a minha família em tempo integral. Isso durou dois anos, depois decidi voltar a trabalhar e estudar novamente. Entrei em um curso de especialização em moda e quando estava há seis meses estudando descobri que seria mãe pela segunda vez”, descreve.
Andreia conseguiu terminar o curso e, apesar de após ter o bebê se esforçar bastante para ficar mais tempo ao lado dele, logo que pôde retomou os estudos e fez mais uma graduação. “Hoje ele está com 3 anos e meio. Eu o deixo no colégio e o meu marido o busca. Acredito que priorizar 100% os filhos, a casa, o marido é extremamente importante e o mundo ideal, mas também não podemos deixar todo o resto de lado”, diz.

Mãe em tempo integral
Já Almira de Souza (foto abaixo) é mãe de quatro filhos, formou-se em duas universidades – é pedagoga e professora de história – e tem apenas 40 anos. Ela garante que hoje é uma mulher realizada. Mas durante um longo período ela teve de colocar seus sonhos e planos profissionais em um baú e enterrá-los, sem saber se iria ou não ter condições de um dia realizá-los.

Segundo conta, ela engravidou pela primeira vez bem jovem – aos 17 anos – e as outras gestações foram acontecendo em um espaço de tempo muito curto. Por isso, Almira teve que abrir mão de tudo: estudos, sonhos, carreira, já que sua prioridade era cuidar apenas dos filhos e eles dependiam exclusivamente dela.

Financeiramente não foi fácil, porque o marido sempre trabalhou muito pelo bem da família. Ela garante que, por sua vez, executava da melhor maneira o seu papel de mãe. “Foi uma escolha que fiz, da qual me orgulho muito, pois vê-los hoje encaminhados é muito gratificante e eu me virava como podia: fazia pão caseiro para eles, iogurtes, mas estava ali, acompanhando a primeira infância, auxiliando quando ocorriam as doenças dessa fase da vida, na idade escolar, vendo o primeiro dentinho cair e assim por diante”, relata.


Ela decidiu voltar a estudar em 2006, depois que as crianças já estavam mais independentes e o melhor de tudo é que teve o total apoio do marido e dos próprios filhos. Ela foi à luta. “Hoje trabalho na área de educação.Meus filhos já estão maiores, encaminhados e duas filhas já estão na universidade. Creio que todos trilharão um caminho de sucesso”, destaca.
Entre o futuro e o presente imediato
Patricia Barboza, uma das colunistas do blog da escritora e palestrante Cristiane Cardoso, está acostumada a lidar com diversas situações relacionadas às mulheres. Segundo explica, para muitas mulheres ser mãe não era o plano a curto prazo, outras nem sequer cogitavam a ideia, mas muitas se veem em um impasse diante de uma gravidez inesperada e com o projeto de vida em andamento.

E agora? O que fazer? Como conciliar tempo, dinheiro, energia e, principalmente, a atenção integral que um bebê necessita? Patricia orienta que “o primeiro passo é entender que nunca mais a vida será a mesma. Renunciar é algo singular da maternidade e a responsabilidade cabe exclusivamente aos pais. Ainda que existam pessoas que ajudem nessa tarefa”, explica.

Nos primeiros anos de vida da criança, época em que a personalidade é formada, é imprescindível a presença física dos pais, principalmente da mãe, que supre de forma física e psicológica as necessidades do bebê, afinal, não há substituta, nem ‘mãe reserva’, ressalta Patricia. Ela dá um conselho: defina prioridades. Existem momentos que podem ser adiados e retomados posteriormente. No entanto, a primeira infância de uma criança não se rebobina ou se supre mais adiante”, diz.
Para mais informações a respeito do Godllywood, acesse o site do projeto: godllywood.com

Fonte: Universal.org

 

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

O drama do negro no Brasil.

Contrariando o mito da igualdade racial, nosso país ainda enfrenta o racismo.





Quase todo mundo já ouviu falar em racismo no futebol. Dezenas de ofensas contra jogadores foram noticiadas nos últimos anos em todo o mundo. Foi assim no caso do jogador Daniel Alves, ofendido na Espanha, e no do goleiro Aranha, do Santos, que foi chamado de “macaco” por uma torcedora do Grêmio. Apesar do absurdo desse tipo de situação, a maioria das injúrias é esquecida em pouco tempo e novos episódios continuam a ocorrer.

Enquanto campanhas tentam combater o problema dentro de campo, o preconceito continua presente no dia a dia da sociedade brasileira. Ele está em piadas, olhares e comentários grosseiros a respeito do cabelo, dos traços do rosto e da cor da pele.

Ofensas racistas costumam ser camufladas pela crença de que em nosso país não existe discriminação e que todos convivem em harmonia. É com essa desculpa que muitos negros ainda recebem tratamento desigual e sofrem humilhações, xingamentos, exclusão e agressões físicas.

No cotidiano
A bacharel em Direito e gestora de eventos paulista Graziele Macedo, de 34 anos, conta que já sofreu preconceito. “Sempre estudei em colégio particular, era a única negra da turma. Ouvia comentários racistas por causa do meu cabelo e da minha pele. Já adulta, ouvi pessoas falarem a seguinte frase: ‘você não é negra, você é morena, você é bonita’. Ou seja, o negro é feio?”, questiona.

Ela garante que não se deixa abalar pelo racismo. “Às vezes, o negro acredita que está em posição inferior e fica preocupado de entrar em certos lugares. Acho que os espaços estão aí para todos, precisamos perseverar. Mais importante do que aparência ou poder aquisitivo é a segurança com que a pessoa se expressa, a postura, a educação, os valores que ela tem.”

Você pode
Perguntado sobre a existência do racismo na sociedade brasileira, o bispo Bira Fonseca, responsável pelo trabalho de língua inglesa da Universal em Nova Iorque, nos Estados Unidos, responde que o racismo só não existe para quem não é vítima. “Quem bate não sente, quem apanha é que sente a dor”, analisa ele, que faz palestras pelo mundo com o tema “Você é negro e você pode”.

Fonseca diz que para evitar que a discriminação sofrida vire complexo de inferioridade é importante acreditar em si mesmo. “Vivo nos Estados Unidos há sete anos. Já morei em três países que sofrem muito com o racismo: Brasil, África do Sul (por seis anos) e Estados Unidos. A diferença é visível: no primeiro, o racismo é camuflado; no segundo, a separação entre negros e brancos é visível; e o único lugar do mundo onde o negro tem o seu valor e espaço é nos Estados Unidos. Aqui temos mais médicos, advogados e apresentadores negros do que no Brasil. Martin Luther King, Rosa Parks e Nelson Mandela lutaram muito contra a segregação racial, mas o preconceito ainda existe. Acho que cada pessoa precisa vencer o racismo dentro da vida dela. Se alguém diz que sou um derrotado, eu mostro que posso vencer a batalha. Calo o racismo com a minha atitude.”

Ele acredita que as cotas não são a única solução para que o negro conquiste o próprio espaço. “Com cota ou sem cota, você tem que arrebentar.”

O bispo Bira Fonseca aponta que a fé é o caminho para o fim do racismo. “A solução está na fé. Primeiro, a fé para acreditar no negro. Autoridades, governantes, instituições e empresas privadas devem ter fé no negro e saber que ele tem o mesmo potencial do que um branco ou um amarelo. E, segundo, o negro precisa ter fé em Deus e fé nele mesmo.”

O racismo é real
Não é possível determinar o número de ofensas racistas que ocorrem por ano. Entretanto, pesquisas comprovam que a população negra ainda sofre tratamento desigual no País e tem menos oportunidades do que a população branca. O alerta é da professora-doutora Isabel Cruz, coordenadora do Núcleo de Estudos sobre Saúde e Etnia Negra (Nesen), da Universidade Federal Fluminense.

Ela afirma que o racismo está profundamente enraizado na sociedade brasileira e faz parte do funcionamento de instituições públicas e privadas. Segundo Isabel, a discriminação existe para manter o poder econômico e os privilégios de determinados grupos. Ou seja, as pessoas têm direitos iguais no Brasil, mas na prática há grupos mais protegidos e outros mais vulneráveis.

“Os dados de mortes violentas entre jovens brancos e negros revelam que existem diferenças absurdas. O número de negros mortos é muito maior. Essa diferença é baseada em injustiças. Independentemente da questão social ou do poder econômico, o preto é morto por ser preto. Quem olha para o preto pode ter uma interpretação estereotipada de quem ele é com base na cor e fazer um julgamento sumário.” A professora, que é negra, desenvolve projetos na área da saúde pública com o objetivo de desconstruir a visão distorcida dos profissionais e garantir tratamento igualitário para todos os pacientes.

Ela lembra que a insuficiência de políticas de punição e prevenção ao problema acaba estimulando comportamentos racistas nas relações interpessoais. “O racismo institucional gera vítimas indefesas e também algozes. A pessoa que comete o ato discriminatório sabe que ficará impune”, completa Isabel.

Em números
A maioria da população no País é negra – 50,7% dos brasileiros se declararam pretos ou pardos, segundo o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010. Apesar disso, os negros não estão presentes da mesma maneira na política, na educação, na saúde e nos cargos de liderança das grandes empresas.

Uma enquete feita pelo jornal Folha de S. Paulo mostra que apenas 18% dos negros brasileiros ocupam posições de comando. Já o censo do Poder Judiciário aponta que apenas 1,4% dos 16.812 juízes brasileiros
são negros.

Os dados também assustam quanto ao número de mortes: 320 mil pessoas negras foram mortas por armas de fogo entre 2003 e 2012. Nesse período, a quantidade de vítimas negras aumentou 14,1%, enquanto o número de pessoas brancas mortas caiu 23%, segundo o Mapa da Violência 2015, elaborado pelo pesquisador Julio Jacobo Waiselfisz.

Tem solução?
A professora-doutora Isabel Cruz destaca que os governos precisam colocar em prática mais medidas para acabar com as desigualdades e os diversos tipos de discriminação no País. Entretanto, ela diz que outro passo importante é que cada pessoa se conscientize sobre a questão e analise as próprias atitudes. Afinal, a discriminação é um problema coletivo, de todos os brasileiros.

Isabel acredita que muitos impasses seriam resolvidos se houvesse mais respeito e apoio mútuo entre os cidadãos. “Ninguém é obrigado a amar, mas todos devem respeitar o outro. Esse é um exercício diário que exige humildade e reflexão.”

E para aqueles que sofrem discriminação? Isabel compartilha um conselho de família: “Entendo que a melhor estratégia de empoderamento pessoal é estudar para vencer. Estudar, se construir como pessoa, como cidadão. E todo ser humano precisa saber quem ele é, qual é o seu papel no mundo, por mais que isso seja doloroso. Com essa consciência, a pessoa não reage, ela responde ao mundo.”

Já o professor de sociologia e direitos humanos Ivair Augusto Alves dos Santos defende que os governos municipais, estaduais e federal façam investimentos reais para combater o racismo e suas consequências trágicas, como os assassinatos e a negligência na saúde. “O governo federal tem algumas medidas tímidas, como cotas em universidades e em concursos públicos, mas elas ainda são incapazes de mudar a estrutura. O racismo mata e exclui e o que os governos estão fazendo para reverter isso? Por que não temos negros em conselhos de grandes empresas? E por que tantos negros são mortos? Isso é um escândalo”, argumenta o especialista, que é autor do livro Direitos Humanos e as Práticas de Racismo.

Preconceito na internet
Recentemente, o ator Kaik Pereira, de 13 anos, foi vítima de racismo em um comentário compartilhado em seu perfil no Instagram. O jovem, recém-contratado da Rede Record, foi insultado por um internauta adolescente, que o chamou de “macaco”, entre outros comentários violentos.
Eu não ligo para essas coisas, não. Tem muita gente que tem preconceito. Já vivi outras situações parecidas, mas sei que é preciso acabar com esse negócio”, disse o ator, em entrevista ao portal R7.

O menino recebeu o apoio de vários fãs, que enviaram mensagens positivas. A mãe de Kaik, Fabiana Pereira, afirmou ao portal que o agressor já foi identificado e que ela vai lutar pelos direitos do filho. “Até agora eu estou horrorizada. Não posso deixar isso ‘barato’. Como mãe, me sinto injustiçada.”

"Você tem traços de branco. Seu nariz não é achatado"
“Vivemos uma utopia de democracia racial, mas aqui só não existe racismo nas pesquisas, em que a maioria dos entrevistados afirma não ter qualquer preconceito de cor. No entanto, basta olharmos à nossa volta para comprovar que a realidade é bem diferente. Certa vez, uma pessoa me disse ‘você é um negro, mas tem traços finos, de branco, seu nariz não é achatado’. É duro ter de ouvir uma coisa dessas e a pessoa achar que está elogiando, quando, na realidade, se trata de um preconceito velado que vem sendo passado às novas gerações. O racismo é algo aprendido, ninguém nasce racista. Precisamos evoluir e tratar todos com respeito, independentemente da cor de sua pele.” Vagner Silva, diretor de arte

"Você mora nos Jardins? É a mulher do zelador, né?"
“Ser nordestino no Sudeste é difícil. Nordestino e negro então... Sou baiana e lá existem pessoas preconceituosas, mas eu nunca percebi tanto isso como desde que vim para São Paulo. Em uma hamburgueria nos Jardins disseram que eu era a babá das minhas primas, que são brancas. Já ouvi que meus traços eram finos e que eu ia me dar bem aqui e me casar com um partidão. Enquanto fazia as unhas em um salão na região dos Jardins, uma pessoa perguntou se eu morava por ali e eu respondi que sim. Aí ela questionou se eu era a mulher do zelador. Já fui olhada de alto a baixo em um restaurante caro. Detalhe: eu era a única pessoa negra almoçando ali. Às vezes, sinto pena das pessoas que fazem comentários racistas. Em outras ocasiões, o sangue ferve.” Núbia Onara, jornalista

Não parece, MAS É
No ano passado, um grupo de estudantes da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, iniciou uma campanha para dar voz aos alunos negros da instituição. Os universitários foram convidados a tirar uma foto segurando placas com comentários racistas já ouvidos por eles.

Há algumas semanas, estudantes da Universidade de Brasília decidiram criar um projeto semelhante, que contou com fotos postadas em uma rede social. A ideia do grupo brasileiro foi mostrar que sim, o racismo existe, mesmo quando as pessoas não se dão conta.

Pensando nisso, convidamos alguns membros de nossa equipe aqui na Folha Universal a comentar o tema e citar as frases racistas mais bizarras que eles já ouviram.

"Você trabalha aqui?"
“Se eu pudesse materializar o termo preconceito em uma palavra, ela teria quatro letras: nojo. Deveria ser algo tratado como intolerável, em vez de cair apenas nas graças do politicamente incorreto. É só você se perguntar: gostaria que fizesse o mesmo com você? E se inferiorizassem você por causa da sua cor? Nasci em um lar em que desde cedo me ensinaram a ser dona de grandes conquistas por esforço próprio e sem me rebaixar à opinião incoerente de outros que pensam que não posso alçar voos altos por causa do meu tom de pele. Sou filha de funcionários públicos, frequento bons lugares – mesmo que muitas vezes tenha que enfrentar quem torça o nariz. Nas lojas que frequento, já perguntaram se eu trabalhava ali. Mas isso não me incomoda: ando de cabeça erguida.” Flavia Francellino, jornalista

“Tinha que ser negrão”
“Desde a minha infância, ouço frases que procuram diferenciar as pessoas por sua condição racial. Se um branco pratica um crime, por exemplo, jamais a sua condição racial é trazida à tona para justificar a ação. No entanto, sempre que um negro faz algo errado, costumo ouvir a frase ‘mas olha a cor dele, tinha que ser negrão’, como forma de justificar o delito. E como consequência todo negro passa a ser visto como criminoso. Já está mais que na hora dessa generalização burra acabar. É preciso ver que pessoas inteligentes existem em todas as cores.” Eduardo Prestes, jornalista.

Fonte: Universal.org


domingo, 9 de agosto de 2015

Como ser um homem por inteiro?

Para ser pleno, você precisa cuidar de quatro fatore.


Chris Pratt está na crista da onda em Hollywood. Seus dois últimos filmes, nos quais foi o ator principal, já renderam mais de US$ 1 bilhão. Ele é disputado por grandes diretores e poderosos estúdios e até já chegou a correr o boato de que ele será o novo intérprete de Indiana Jones. 

Atualmente, ele está na telona em Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros (foto ao lado).
Contudo, não foi sempre assim. Pratt trabalha como ator desde a adolescência, mas não emplacava papéis interessantes. Do início deste século até mais ou menos uns três anos atrás, ele só aparecia nas telas vivendo personagens meio patéticos e chegou a ser recusado em filmes de ação por não ter o físico desejado. Eis que algo inesperado aconteceu no plano pessoal.

Há dois anos, Pratt e sua esposa – a também atriz Anna Faris – tiveram um filho, Jack. O menino nasceu prematuro e logo depois do parto foi levado para a UTI neonatal, ligado o tempo todo a aparelhos de suporte de vida. Os médicos foram bem claros e disseram que as chances do garoto não eram as melhores, de tão frágil que era a sua saúde.

Foi aí que o casal se viu diante da maior provação de sua vida. Pratt chamou a esposa para uma conversa séria. Apesar do medo, Pratt e Anna decidiram orar mais do que já haviam orado por toda a vida. Sempre que possível, faziam isso também ao lado de Jack na UTI. Em entrevista à revista eletrônica Crosswalk, o ator declarou: “Não restaurei minha fé. Eu a redefini”.

Nisso, o público que via aquele herói meio engraçado nos filmes pôde conhecer o verdadeiro Pratt: um homem de fé. E se antes essa fé era real, mas pendendo para o lado da teoria, ele a redefiniu, como disse, pondo-a em prática. Usando a razão. Ele entendeu que a única coisa possível para salvar seu tão amado filho era pedir a Quem realmente podia fazer isso. Segundo os médicos, se Jack sobrevivesse, poderia precisar de cuidados especiais pelo resto da vida. Mas, para o casal, “ele era perfeito e lindo” e continuou a orar.

Resultado: o menino saiu da UTI e foi para casa. Hoje, aos dois anos, está bem, frequenta o jardim de infância e o máximo de “cuidados especiais” de que o pequeno precisa é usar óculos. Também é curioso notar que os papéis importantes que incrementaram a carreira e o cachê de Pratt aconteceram justamente após esse período em que aprendeu como usar sua fé.

Sim, Pratt é um exemplo de homem diferente dos que normalmente Hollywood mostra fora das telas. A Crosswalk o encaixou numa definição interessante: “um homem pleno” e ensinou, usando seu exemplo, o que faz um cara ser realmente completo na vida – crescer, evoluir no sentido físico, psicológico, social e espiritual.

Pratt, após superar um obstáculo que mexeu em todo o seu ser, melhorou sua forma física e conquistou papéis que antes lhe negariam. Aprendeu sobre prioridades. Em vez de ceder a tentações e facilidades da fama, voltou seu foco para a família. Entendeu a Quem recorrer quando algo está além de suas forças humanas. Pai, marido, profissional de sucesso, filho de Deus. Seus fãs agora têm um exemplo do que é ser um homem por inteiro.

ENTENDA SUAS DECISÕES
Influenciado por sua fé, Chris Pratt tomou a decisão de orar por seu filho. Hoje ele colhe os frutos disso em diversos aspectos e não somente como um pai realizado.
E você? Sabe quem influencia suas decisões? Talvez você só ache que sabe. Tire essa dúvida com a ajuda de um vídeo apresentado pelo psicólogo e economista comportamental Dan Ariely, disponível para você assistir lá no Desafio #51, em www.intellimen.com. Você vai se surpreender.

Dica tecnológica
Crescimento
Sabia que há um portal na internet em que também é possível aprender sobre como cuidar do físico, do psicológico, do social e do espiritual? No universal.org todos os dias há textos, vídeos, fotos e muito mais sobre como melhorar sua vida em todos os sentidos. Veja lá em www.universal.org – também disponível para smartphones e tablets.

 Fonte: Universal.org

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Saiba ouvir sua mulher.

Esta é uma de suas maiores dificuldades? Calma, você chega lá.

 


Ouvir as mulheres é uma enorme dificuldade para muitos homens, ao mesmo tempo que, para elas, é uma das maiores necessidades. Equação difícil de resolver, não, caro leitor impaciente? É, mas se muitos já conseguiram, você também chega lá.

Não importa o quanto o cara é inteligente: é característica da maioria da ala masculina não ter paciência para ouvir a feminina e interrompê-la. Quem disse foi um pessoal muito bem informado.

Uma pesquisa da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, não só afirma isso como diz que o mau costume começa cedo. Foram entrevistadas crianças de oito anos de idade de ambos os sexos e os estudiosos notaram que tanto os meninos quanto as meninas se comportavam do mesmo modo quando o entrevistador adulto era um homem. Porém, se quem fazia as perguntas era uma mulher, os garotos a interrompiam 20% mais do que as garotas. Além disso, sabe quantos meninos demonstraram ter menos paciência com a entrevistadora? Todos! Pois é.

Triste, não é? Agora, ponha-se no lugar da mulher.Você acha que é fácil para ela ser interrompida ou ignorada quando quer tanto ser ouvida? Seja sincero: é só ela começar a falar e você já faz cara de “ih, lá vem”? Então, veja algumas dicas dos pesquisadores norte-americanos:

O tempo delas é outro
– O jeito delas abordarem um assunto delicado é diferente. O homem costuma ser mais direto, mas as mulheres floreiam com mil detalhes, rodeiam o problema – seja ele só dela, seja seu ou dos dois. Respeite esse ritmo,
sem interrompê-las.

Bola em campo
– Preste atenção ao que ela diz como se fosse o seu time do coração jogando na final de um campeonato. Isso mesmo: aquele jogo do qual você não quer perder nem um segundo, nem um detalhe. Só não grite “goool” no final, senão...
Tolerância x paciência
– Sim, são duas coisas diferentes, sabia? Paciência é simplesmente aguentar ouvir até o final. Tolerância é, mesmo quando discorda, também ouvir até o fim – ainda que sua vontade seja a de pular na frente dela e dizer “você está errada, caramba”. Claro, isso não se aplica somente ao diálogo entre homem e mulher. Mostra respeito. Essa atitude vai pesar a seu favor em conversas futuras, pois a mulher se lembrará de que você a respeitou, mesmo quando não compartilharam da mesma opinião.

O grande segredo
– Enorme. O principal. Sabe qual é? Não tente resolver a questão! Agora o bicho pegou, não é? A diferença entre nós e elas é essa mesma: elas só querem desabafar, um ombro amigo – e, claro, duas orelhas. E não a resolução da questão. Se você a interromper, ela entenderá assim: “Esse cara não se importa comigo”. Fique certo de uma coisa: se ela quiser uma solução ou sua opinião sobre algo, ela a pedirá com clareza. Se não pedir, lembre-se da velha máxima chinesa: “Palavra é prata, silêncio é ouro”.
Pronto. São dicas simples e parecem aquela coisa de “é mais fácil falar do que fazer”. Mas não custa tentar, parceiro. Depois nos conte como foi a experiência.

PACIÊNCIA DE PRESENTE
Todo cara tem uma mulher especial em sua vida. Ou mais de uma, pois entram na conta mãe, filha, irmã... Então, que tal lhe fazer uma surpresa agradável?  Tem que ser algo de que ela goste ou precise muito. E, se o que ela quer é justamente ser ouvida sem interrupção impaciente, dê isso de presente! Pode ser durante um jantar num lugar interessante, em um passeio num parque de sua cidade... De qualquer modo, ela tem que perceber que você pensou nela e se esforçou para planejar e executar isso. Ah, você já é um bom ouvinte? Veja outras sugestões de surpresas especiais no Desafio #36, lá em www.intellimen.com.


DICA TECNOLÓGICA

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Homem não tem muita paciência para escolher o que vestir, mas, às vezes, é necessário saber a roupa certa para cada ocasião. O aplicativo Stylebook Men dá uma grande mão nisso, pois ajuda a organizar seu guarda-roupa e a aproveitar melhor o que tem nele para quando você for para o trabalho, passear, viajar, etc. Para iOS, por US$ 3,99.




Fonte: Universal.org