quinta-feira, 28 de abril de 2016

Quanto você deve para Deus?

O bispo Edir Macedo dá a resposta.


Misericordioso, Deus enviou o Seu Filho à cruz para garantir a Salvação do homem. Todavia, essa é uma dívida de todos que querem ser salvos. Aquele que aceitar pagá-la tem a Vida Eterna ao lado do Pai. Já quem não saldar essa dívida...
Jesus ensinava a Seus discípulos quando revelou o “preço” da Salvação, por meio de uma parábola:
Por isso, o Reino dos Céus é semelhante a um rei que resolveu ajustar contas com os seus servos. E, passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. Não tendo ele, porém, com que pagar, ordenou o senhor que fosse vendido ele, a mulher, os filhos e tudo quanto possuía e que a dívida fosse paga.” Mateus 18.23-25
Nessa passagem da Bíblia, o Senhor afirma que, para a dívida ser paga, são necessários 10 mil talentos.
Ora, cada talento – unidade de medida monetária naquela circunstância – equivalia a 6 mil denários. E cada denário equivalia a 1 dia de trabalho. Faça as contas:
1 dia de trabalho = 1 denário
1 talento = 6 mil denários – ou dias de trabalho
1 talento = pouco mais de 16 anos de trabalho
Caso a dívida fosse 1 talento, seria necessário que o homem trabalhasse para Deus por 16 anos, a fim de saldá-la. Todavia, são 10 mil talentos o cobrado, ou seja, 60 milhões de denários.  Mais de 164.383 anos de trabalho.
E como saldar essa dívida?
Quem vive tanto tempo assim? Quando muito, o homem vive cerca de 100 anos, e, ainda assim, já sem forças para trabalhar.
“Em outras palavras: 10 mil talentos correspondem a uma dívida impagável”, afirma o bispo Edir Macedo em vídeo publicado recentemente. “É isso que Jesus quer dizer: uma dívida impossível de você pagar.”
Como então poderia o homem entrar no Reino dos Céus, se jamais será capaz de “comprar o ingresso”? O bispo explica: “Jesus fala 10 mil talentos para a gente entender o valor do perdão.”
De fato, na parábola o rei não chega a vender o seu devedor. Antes, ele atende às súplicas do servo e perdoa a dívida totalmente.
Todavia, ao sair à rua, esse mesmo servo encontra um homem que deve a ele 100 denários. Ao invés de seguir o exemplo do rei, o cobrador não perdoa a dívida e lança o homem à prisão.
Ao ouvir a notícia, o rei se põe indignado, volta atrás em seu perdão e envia o servo que devia 10 mil talentos ao carrasco.
Assim também Meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão”, afirma Jesus ao desfecho da parábola.
Ou seja: Deus é como o rei, que perdoa a dívida do homem capaz de perdoar quem lhe deve. Já aquele que não pratica o perdão, Ele deixa nas mãos do carrasco.
Quer entender melhor a Bíblia? Participe do Encontro com Deus, que acontece todos os domingos, na Universal, e compreenda as parábolas e outras passagens bíblicas.

domingo, 24 de abril de 2016

5 lições que podemos aprender com José, governador do Egito.

Ele superou todas as adversidades e sempre guardou a fé em Deus.


José foi um personagem muito importante na história do povo hebreu e, mesmo sendo injustiçado pelos irmãos, guardou a fé em Deus – e Ele o honrou.
Veja abaixo 5 lições de José que podemos aplicar em nossas vidas também:
1)   A inveja é algo que não vale a pena
“Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos eles, odiavam-no, e não lhe podiam falar pacificamente.” Gênesis 37.4
Os irmãos de José sentiam inveja dele e conspiraram para matá-lo. Felizmente, os irmãos Rúben e Judá não concordaram com a ideia. Assim, os demais o venderam como escravo e ele foi encaminhado ao Egito. Tempos mais tarde, os mesmos irmãos que o haviam abandonado foram ao Egito pedir ajuda, pois, naquele tempo, os povos enfrentavam grande miséria. E José, como governador, os recebeu feliz, estendendo a mão.
2)   Faça sempre o seu melhor
“Tu estarás sobre a minha casa, e por tua voz se governará todo o meu povo; somente no trono eu serei maior que tu.” Gênesis 41.40
José sempre se manteve firme aos valores que vinham de Deus, mesmo em terras estranhas. Quando chegou como escravo ao Egito, ele foi comprado por Potifar, membro da corte do faraó. José era muito responsável, de tal forma que Potifar lhe confiava os cuidados da casa. Mesmo quando a mulher de Potifar armou contra José, para que ele se deitasse com ela, o rapaz não traiu os valores de Deus. Posteriormente, depois de muitas lutas e dificuldades, o faraó o nomeou governador do Egito e lhe concedeu a maior confiança que alguém poderia receber naquela terra.
3)   Mesmo diante das lutas é preciso manter a fé em Deus
“Então o senhor de José o tomou, e o lançou no cárcere, no lugar em que os presos do rei estavam encarcerados; e ele ficou ali no cárcere. O Senhor, porém, era com José, estendendo sobre ele a sua benignidade e dando-lhe graça aos olhos do carcereiro, o qual entregou na mão de José todos os presos que estavam no cárcere; e era José quem ordenava tudo o que se fazia ali. E o carcereiro não tinha cuidado de coisa alguma que estava na mão de José, porquanto o Senhor era com ele, fazendo prosperar tudo quanto ele empreendia.” Gênesis 39.20-23
José foi injustiçado grandiosamente por, pelo menos, duas vezes em sua vida. A primeira quando os seus irmãos o venderam como escravo, e a segunda quando foi parar na prisão, após a cilada que a esposa de Potifar havia armado para ele. Contudo, ele não buscou vingança, nem desistiu de continuar lutando, mas agia com prudência e sabedoria diante de todos, honrando ao Deus que servia. E as pessoas, ao redor de José, percebiam o bom exemplo que ele era.
4)   Devemos vigiar e fugir do pecado
“Como, pois, posso eu cometer este grande mal, e pecar contra Deus?” Gênesis 39.9
José tinha um caráter valioso, e por isso as suas ações chamavam atenção de todos. As pessoas viam nele um brilho diferente. Contudo, isso apenas era um reflexo da reverência e temor que ele tinha por Deus. O Senhor estava acima de qualquer escolha que José fazia. Quando ele foi confrontado com o pecado, a primeira pergunta que lhe veio à mente foi a do versículo acima.
5)   É preciso saber perdoar
“Disse, então, José a seus irmãos: Eu sou José; vive ainda meu pai? E seus irmãos não lhe puderam responder, pois estavam pasmados diante dele (...) Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos aborreçais por me haverdes vendido para cá; porque para preservar vida é que Deus me enviou adiante de vós.” Gênesis 45.5
José sabia que Deus tinha um propósito especial em sua vida; e sabia que Deus estava com ele em todo o percurso. Por isso, José não tinha mágoa ou rancor, não guardava as lembranças tristes. Ele soube perdoar a todos que haviam errado contra ele.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Ajuda para encarar a maternidade.

Projeto T-amar, da Universal, oferece orientação e apoio para mães que buscam preparo emocional e espiritual para educar os filhos.


Educar a filha Déborah Louise, de 9 anos, sempre foi um desafio para Christiane Dantas, de 35 anos. (foto ao lado) Desde muito pequena, a menina esbanjava energia e apresentava um “temperamento difícil.” Na tentativa de controlá-la, Christiane recorria a castigos, críticas e repreensão. 
O autoritarismo era a base do relacionamento entre as duas. “Ela sempre foi hiperativa e eu tinha dificuldade. As pessoas cobravam certas atitudes dela e me cobravam também. Eu jogava todas as broncas em cima dela”, relembra. A tática, entretanto, não funcionava. “Ela não mudava e eu ficava frustrada”, afirma.
Há alguns meses, Christiane passou a coordenar reuniões de mães em atividades promovidas pelo projeto T-amar, em Teresina (PI). “Aprendi a respeitar as diferenças, sem deixar de educar e cobrar. Antes, eu era intransigente, colocava meu ponto de vista e ponto final. Agora, aprendi a dialogar e ouvir”, destaca.
Déborah se aproximou mais da mãe e ficou mais atenta aos seus conselhos. Christiane também mudou. “Procuro ter mais paciência, elogio seus acertos e trabalho seus pontos fracos. Aprendi a não cortar as asas, mas orientar o voo”, diz.
O que é o T-amar?
Ser mãe é mesmo uma tarefa desafiadora. E foi pensando nas dúvidas e dilemas enfrentados pelas mães que o T-amar foi criado em 2012. A coordenadora nacional do projeto, Edineia Dutra, (foto ao lado) explica que a iniciativa reúne mulheres de todas as idades com algo em comum: buscar preparo emocional e espiritual na criação dos filhos. “Nosso objetivo é carinhosamente acolher, apoiar e orientar as mães. Trabalhamos para que aprendam a vencer seus desafios pessoais e familiares.”
Atualmente, o projeto atende milhares de mães em todo o País e conta com o apoio de 1.150 voluntárias. Elas participam de encontros mensais, trocam experiências, recebem orientações e aprendem a aplicar os conselhos por meio de tarefas práticas. As atividades ocorrem em diversas unidades da Universal. Há mulheres que nunca receberam apoio do pai de seus filhos, viúvas, divorciadas e também mulheres que dividem a responsabilidade de educar com os pais.
No processo, Edineia acrescenta que as mães descobrem que autoridade é diferente de autoritarismo e que o bom uso da palavra provoca resultados surpreendentes. “Elas também percebem que um gesto de carinho pode expressar mais do que mil palavras”, conta.
Sem controle
Muitas mães chegam ao T-amar ao perceber que perderam o controle parcial ou total sobre os filhos. Em muitos casos, a autoridade delas é ignorada. Essa era a sensação de Sheila Feijó, de 48 anos, que participou pela primeira vez de uma reunião do T-amar em Viamão (RS). “Tenho dificuldades com meu filho mais velho, ele se envolveu com drogas. Fazia tempo que não conversávamos sem discutir. Atendendo a uma tarefa sugerida na reunião, decidi fazer um café da manhã para ele e escrevi um cartão dizendo que o amava e que ele podia contar comigo. Ele está mais carinhoso e pediu perdão”, diz.
Sheila afirma que o projeto também está fazendo bem para a relação dela com os outros filhos – uma jovem de 20 anos e um rapaz de 26 anos – e com o neto, de 11 anos. “Me renovo a cada encontro e aprendo a ser uma mãe melhor”, ressalta.
Equilíbrio
Lígia Maria dos Santos, de 32 anos, começou a frequentar as reuniões do T-amar em meados de 2015, em Del Castilho (RJ). Na época, ela enfrentava o fim de um casamento de oito anos, a morte da mãe, a depressão do pai e a demissão no trabalho. Os problemas se refletiam na relação dela com a filha Laura, de 7 anos. “Tudo isso mexeu com o psicológico e a fala da Laura. Deixei de brincar com ela, de sorrir.”
As duas já passavam por tratamento médico, mas a recuperação ainda não era completa. “A equipe do T-amar é muito unida e me deu carinho e atenção. Reaprendi que preciso ter momentos para sentar e brincar com a minha filha”, destaca. Laura conseguiu superar os problemas na fala e melhorou o desempenho escolar. “Aprendi que posso crescer como mulher e mãe.”
Já Isonete da Silva, de 34 anos, (foto ao lado)começou a participar das reuniões do T-amar em São Paulo (SP) porque se sentia sobrecarregada. Ela cuida sozinha do filho Davi, de 3 anos. “Eu era agressiva, batia e ele respondia com agressividade, ficava chateado. Hoje eu procuro conversar, explico as coisas. Ele está mais calmo, mais obediente”, conclui.
Como participar
Os encontros acontecem todo segundo domingo do mês nas principais capitais do Brasil.
Em São Paulo, capital, eles são realizados no 10º andar do Templo de Salomão, às 15 horas, na Av. Celso Garcia, 605 – Brás.
E também, na Av. João Dias 1.800 – Santo Amaro, 3º andar, sala do TF Teen.Confira outros endereços mais próximos de você: Site:projetotamar.orgFacebook Tel. (11) 3573-3505.

domingo, 17 de abril de 2016

Você e a pirataria.

Apesar da compra de artigos falsificados parecer algo inofensivo, o efeito dessa prática tem tudo a ver com a triste realidade que presenciamos todos os dias no País.


Você ouve aquela canção maravilhosa no culto em sua igreja. Dias depois, em uma calçada qualquer, ouve-a de novo: é um camelô vendendo um CD. O precinho está bastante em conta. “Garantido”, caro freguês.
Parece irresistível. Afinal, a música é tão linda, não é? Bem, já que está ali “com a boca na botija”, você aproveita e leva uns DVDs de filmes, inclusive alguns bíblicos. Mas mesmo que você diga que só gosta dessa música e não faz sentido pagar tão caro por um CD original inteiro só por causa de uma faixa ou que o original é muito caro e com o dinheiro você compra vários no ambulante, você está só tentando se justificar. Sem conseguir. Caia na real: você está contribuindo com um crime. Ponto.
É isso mesmo: pirataria é prevista em lei como crime, com pena que pode chegar a quatro anos de reclusão e multa. Ela é considerada por muitos especialistas como o crime do século 21 e, acredite, movimenta mais recursos ilícitos do que o narcotráfico: são US$ 250 bilhões (mais de R$ 1 trilhão!), segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). A mesma instituição revelou em um relatório recente que a “indústria” da falsificação abre caminho para outros tipos de crimes ainda mais graves. É isso que você alimenta quando compra aquele aparentemente inocente CD pirata: um submundo que não é muito diferente do da prostituição infantil, da escravidão, da pornografia, do tráfico de drogas... Com certeza, um comprador de algo falso ou sem licença está longe de contribuir para um mundo melhor. Acha isso um exagero? Então, continue a ler.
Copiratas
Ainda acha que por ser comprador, e não o vendedor, você não tem culpa? Sim. Tem. É justamente esse o alerta que o Bispo Edir Macedo faz: “Pensa que roubar é só tirar as coisas dos outros e sair correndo? Não! Roubar é isso aí, piratear. Você está sendo desonesto se compactua com a pirataria. É roubo. É desonestidade. Se aquela pessoa está roubando o direito de outro que fez a música, que fez a letra, que trabalhou, que colocou sua inspiração ali e aí você tira proveito do trabalho do outro, isso é roubo. Quando você entra em um site pirata, em um site de filmes, isso é roubo, você está roubando”, enfatiza.
Segundo o Bispo, quem compra é um “copirata”. Mesmo que pareça vantajoso por causa do preço, ou porque muitos fazem e não acontece nada, isso não tem nada a ver com a postura de um cristão – ou de qualquer pessoa íntegra de verdade. “Não se deixe levar pelo que é errado, pelo que é desonesto. Não olhe para os ladrões, porque os ladrões cedo ou tarde vão pagar por aquilo que eles estão fazendo, ninguém fica impune nesse mundo. Na Bíblia está escrito que tudo que o homem semear, isso também ceifará”.
A maioria que lê essa última mensagem bíblica de “o que plantar, ceifará” pensa que isso é algo para o futuro e que está bem distante. Contudo, você acabou de ler sobre a ligação da pirataria com outros crimes. E também já sabe o que a ONU disse sobre quanto dinheiro desonesto, que melhoraria a vida de muita gente se fosse gerado da forma correta, circula fazendo o mal pelo mundo. Então você liga a TV e vê notícias sobre a crise brasileira e internacional, percebe suas próprias contas apertadas no fim do mês, vê vizinhos e parentes em uma situação desesperadora. Não consegue sair nas ruas de seu bairro para um simples passeio sem sentir medo. Ainda acha que esses efeitos são culpa de determinados governos ou de criminosos desconhecidos? Se você cedeu à atitude mesquinha de comprar algo falso porque era mais barato, não reclame. Parte da culpa por tudo isso também é sua.
No fim das contas, é tudo uma questão de bom senso e atitude – de ter posturas de um cidadão de verdade, de um ser humano que quer um mundo melhor e faz sua parte para isso. Parece exagero, mas não ache que a realidade ruim mostrada nas manchetes é mera coincidência. Você decide de que lado quer estar.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Bolsa de homem.

Sim, meu caro, isso existe. E não é questão de modismo, mas de praticidade no dia a dia.


Sempre que o assunto é bolsa, logo vem à mente que isso é coisa de mulher, certo? Não, senhor. Vai me dizer que você nunca precisou carregar documentos importantes, laptop, tablet, agenda, óculos escuros ou de leitura, fones de ouvido e até mais? Claro, eu sei que nós gostamos mesmo é de roupas com bolsos bastante úteis, mas nem sempre é possível vestir algo assim. Então, uma bolsa – ou mochila – em que tudo esteja facilmente à mão é bastante útil, sim. Mas deve ser bem escolhida, para não que passe um ar desleixado. A escolha pode mostrar que o cara é disciplinado e com objetivos sérios na vida.
As boas e velhas pastas executivas (como as valises ou as famosas “007”) são ótimas, mas há quem queira peças mais práticas ou menos sisudas – o que não quer dizer que precisam ser espalhafatosas. Hoje em dia é muito comum o uso das chamadas bolsas “carteiro”, com alças que permitem usá-las a tiracolo.
Ao contrário das pastas, que precisam ser apoiadas em algum lugar para que sejam abertas, as carteiro podem ser manuseadas ainda penduradas no ombro e até enquanto andamos. Elas também podem ir do ar mais sério, executivo mesmo, ao mais despojado e jovem. Pergunte a um cara que vai direto do trabalho para a faculdade, por exemplo, se ela não é uma mão na roda.
Nada impede que a bolsa seja bonita, embora, neste caso, isso não seja prioridade máxima. Ela deve ser resistente, durável, proteger bem o conteúdo, ser de fácil limpeza – e ajuda muito se também for impermeável, modelo facilmente encontrado no mercado.
As de couro saem na frente em quase todos esses quesitos. Clássicas, podem ser usadas em várias ocasiões. As pretas e marrons nesse material permitem muitas combinações com roupas e situações. As de lona também estão disponíveis tanto em versões clássicas como nas mais descoladas, o que vai depender da idade e do tipo de compromisso de quem for usá-las. Atualmente, há materiais sintéticos que não fazem feio, são laváveis e leves.
Na verdade, se a bolsa será do modelo carteiro ou uma mochila, dependerá apenas do homem que for carregá-la. A primeira é ideal para quem leva poucos papéis e usa tablet, podendo ser estreitas, horizontais ou verticais. As mais largas caem bem para quem leva mais papelada, notebook e outros acessórios eletrônicos, como fontes, câmeras de pequeno porte e por aí afora. Você leva mais objetos e mais peso? Prefira uma mochila – que também pode ser mais séria ou mais esportiva.
Ah, voltemos à questão dos laptops. Há muitas opções de bolsas e mochilas que têm até compartimentos almofadados e impermeáveis que os protegem. Mas tome cuidado na hora de comprá-las. Algumas “dão muito na cara” de que há ali um aparelho eletrônico caro, como se estivesse escrito o aviso “roube-me, por favor” – certas variedades têm até a marca dos computadores estampada. E nós sabemos que a realidade nas ruas e outros lugares públicos merece atenção redobrada. Portanto, prefira aquelas que podem ter a tal proteção interna, mas com visual mais discreto em relação ao seu conteúdo.
Bolsas muito grandes ou de corte extravagante têm mais cara de femininas. Andaram inventando uma moda aí de que um sujeito pode usar aquelas bolsonas que mais parecem malotes ou que o portador vai passar pela feira no caminho de casa. Bem, proibido não é, mas ainda há quem defenda que homem deve mesmo ter aparência de homem. Com todo o respeito.
Menos é mais
Se ainda não fez isso, é hora de dar aquela geral no guarda-roupa. Doe ou venda o que não serve ou não usa mais, organize o que ficou e invista em peças básicas que vão bem em qualquer época, sem depender da moda. Um armário arrumado facilita muito na hora de escolher o que usar – pois ser homem é ser prático, ok?
Cavalheirismo no vestir 
A boa escolha e o bom uso de roupas e acessórios são importantes cartões de visita para um homem – e sem apego a modismos. Mas isso é só um dos fatores que formam um cavalheiro de verdade. Veja quais os outros aqui.  
Hoje em dia o respeito é fundamental para que haja um bom relacionamento interpessoal. Se você é homem e  deseja mudar as suas atitudes, a hora é agora. Participe do projeto IntelliMen e aprenda como ser um homem melhor. Para mais informações sobre o grupo, clique aqui.

domingo, 10 de abril de 2016

Proativos dentro e fora de casa.

Participar da rotina da família contribui para o amadurecimento dos jovens. Entenda por que tarefas como organizar o quarto e lavar a louça geram resultados positivos nos estudos e na carreira.


Os jovens brasileiros estão mais preocupados com o futuro. Uma pesquisa realizada em janeiro pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) com pessoas de 15 a 26 anos mostrou que 38,16% delas fazem algum tipo de aplicação para ter segurança no futuro. Em 2014, o mesmo levantamento mostrou que a opinião dos jovens era outra e poucos se preocupavam com o amanhã. 
O comportamento dessa geração não mudou apenas em relação aos recursos financeiros. Assumir novas responsabilidades, fazer cursos preparatórios e envolver-se em projetos sociais são atividades que refletem o interesse desses brasileiros em planejar a própria vida. Muitos jovens também estão mais atentos ao seu papel dentro da família. Esse é o caso do universitário Vagner Batista, de 20 anos, (foto abaixo) que vive em Guarulhos (SP).
Além de trabalhar e fazer faculdade de publicidade e propaganda, ele arruma a própria cama, limpa o quarto e colabora na organização da casa. Desde os 15 anos, Vagner também lava e passa a própria roupa. “Desde criança, aprendi com a minha mãe a cuidar das minhas coisas e sempre fui muito participativo. Comecei com tarefas pequenas e fui percebendo o quanto isso era bom para a minha independência”, explica.
Vagner garante que as atividades desempenhadas em casa o ajudaram a organizar melhor o tempo e a se destacar no mercado de trabalho. “Comecei a trabalhar aos 16 anos, como jovem aprendiz. Sei lidar bem com atividades designadas, consigo cumprir prazos e não espero receber ordens, sou proativo. Na faculdade, organizo grupos, tomo atitude, gosto de ter responsabilidades”, exemplifica.
Amadurecer
A participação mais ativa do jovem dentro de casa é um preparo importante no processo de amadurecimento. Quem explica é Janaína Depiné, mestre em Educação e consultora de etiqueta e comportamento. “A transição para a vida adulta exige assumir responsabilidades e isso envolve participar das tarefas da casa, do lazer em família, da resolução de problemas. Também é importante que os filhos entendam o valor do dinheiro”, ensina.
Janaína sugere que a distribuição de responsabilidades seja feita de acordo com a idade. Obrigações como alimentar o cachorro da família ou ajudar a fazer compras estimulam o senso de responsabilidade e coletividade. Ela acrescenta que é importante ouvir a opinião de todos os membros da família na divisão de tarefas.
Além de diminuir a carga de atividades para os pais e ajudar na economia doméstica, a participação dos jovens em casa gera outros benefícios. “Dividir responsabilidades aproxima pais e filhos. O jovem também mostra que cresceu e ganha mais espaço para expor suas opiniões”, afirma a especialista, que atua em Belo Horizonte (MG).
O psicólogo e professor universitário Breno Rosostolato, de São Paulo (SP),  lembra que a formação do jovem começa na infância. “Se os pais não orientam a criança de forma adequada, ela vai crescer com uma ideia de vida um pouco distorcida. É importante mostrar para a criança o valor da participação em casa. Se não existe esse hábito, ela pode abster-se das responsabilidades quando crescer”, alerta.
Breno diz que é possível estimular a responsabilidade de adolescentes e jovens por meio do diálogo. “Os pais precisam ter uma conversa mais ampla, aberta. É importante resgatar algumas regras dentro de casa. O mundo é feito de regras. Se o filho cresce desregrado, ele pode ter dificuldades no futuro.”
A jovem Aline Souza, de 18 anos, (foto ao lado) limpa a casa, faz almoço e ajuda a cuidar da irmã caçula, de 1 ano. Ela também trabalha, participa de um grupo de jovens e é voluntária em um projeto social em Guaxupé (MG). “Acho que tenho mais maturidade. É importante aprender e passar por essa experiência desde cedo.” Aline acredita que as atividades que desempenha influenciam em sua postura profissional. “Sei lidar com diferentes situações e tenho mais responsabilidade”, explica.
Em Fortaleza (CE), o estudante Douglas Costa, de 18 anos, (foto abaixo) já se acostumou a dividir as tarefas de casa com o pai, as três irmãs e o cunhado. Há seis meses, a família se reuniu para reorganizar a rotina do lar. “Nós percebemos a necessidade de fazer isso porque, como trabalhamos e estudamos, passamos o dia ocupados. A casa sempre estava bagunçada, tinha um monte de coisas para fazer e todos estavam cansados.”
Douglas é responsável por lavar o banheiro e recolher o lixo. Cada um lava a própria louça para não acumular. “Antes, nós reclamávamos que não tínhamos tempo, mas percebemos que na verdade não sabíamos usá-lo corretamente. Hoje as coisas estão limpas, organizadas e ainda consigo ter mais tempo para os estudos”, conclui.
Quer aprender mais sobre a relação entre pais e filhos? Participe da Transformação Total de Pais e Filhos, que acontece todos os domingos, às 18h, no Templo de Salomão.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Você sabe qual é a origem da páscoa?

Data começou com os hebreus, mas ganhou novo significado para os cristãos.


Para os cristãos, a Páscoa é a celebração da ressurreição de Jesus, comemorada no terceiro ou quarto mês do ano. Na mesma época, os judeus comemoram o Pessach. Muitos pensam que a festa judaica celebra a passagem dos hebreus pelo deserto rumo à Terra Prometida. Mas o verdadeiro significado da data é lembrar a passagem bíblica em que, em uma das
dez pragas infligidas contra o Egito, Deus envia um anjo para tirar a vida dos primogênitos da região. Para ser poupada da morte do filho mais velho, a família deveria marcar a porta de sua casa com o sangue de um cordeiro sacrificado. 
Moisés foi instruído por Deus a mandar cada família hebreia sacrifi car um cordeiro e usar seu sangue para marcar os batentes das portas de suas casas. Nos lares marcados, o anjo executor não entraria. Daí a ideia de “passagem” no nome da festa para os judeus – Passover, “passar sobre” em inglês, dando a mensagem de “passar direto”, ou Pêssach, em hebraico. 
Deus ordenou que o fato fosse comemorado após aquele ano, para sempre (Êxodo 12.12-14). Chegada a noite anunciada, a família cearia, comendo a carne do cordeiro com pães ázimos (feitos sem fermento) e ervas amargas. O costume se brados logo depois do Pessach. A Festa dos Pães, sim, é a celebração que comemora a saída do Egito para a liberdade.
Por serem muito próximas, as datas passaram a ser comemoradas quase como uma só.
O fermento tem um significado de pecado, mas a ausência dele no pão também tem um significado mais prático: a pressa. A fermentação de uma massa de pão leva certo tempo para acontecer, e Deus já estava preparando os hebreus para
a vida itinerante no deserto. O tempo disponível para os afazeres diários seria algo raro, bem contado. Uma massa ázima não precisa do tempo de fermentação para ficar pronta e pode ser rapidamente assada.
Preparativos
Para o Pêssach, os preparativos são muitos desde os tempos bíblicos, quando a festa, junto com a dos Pães Ázimos, tornou-se uma grande celebração. As pessoas vestiam suas melhores roupas e se preparavam como se fossem sair para
uma viagem. As casas era bem arrumadas, pois receberiam muitos hóspedes. Os utensílios de cozinha eram minuciosamente limpos ou novas peças eram compradas – hoje, algumas famílias têm louças e pratarias especiais
para a data.
Daquela época até hoje, o fermento é excluído da dieta nos dias da festa, e não deve haver nem um pouco dele em qualquer parte da casa, após rigorosa inspeção do chefe da família. Na época do Antigo Testamento, carneiros ou cabritos eram comprados e levados ao Templo de Salomão (como também era feito antes, no Tabernáculo) para sacrifício, geralmente um animal para cada 10 ou 12 parentes. A gordura era queimada, o sangue oferecido no altar e as carcaças limpas eram  penduradas. As famílias levavam as partes do animal para assar em casa, com espeto feito com madeira de romãzeira, para compor a ceia pascal, chamada Sêder, em que cada alimento segue um simbolismo:
- No centro de uma bandeja especial, a Keará, são colocados três pães ázimos, que representam os três grupos de judeus: Cohanim ou Cohen (sacerdotes, descendentes de Aarão), Leviim (os demais Levitas, também dedicados ao Templo) e Israel (o povo em geral).
- O Zeroá, um pedaço de osso de cordeiro ou cabrito, simboliza o animal sacrificado, cujo sangue foi usado para marcar as casas (alguns usam hoje um pedaço de frango).
- O Betsá, um ovo cozido, lembra o sacrifício que se oferecia em cada festividade. Uma simbologia importante: quanto mais se cozinha um ovo, mais duro ele se torna. Essa é uma alusão ao povo judeu, que quanto mais é oprimido, mais forte se torna. Esse é um dos motivos para a presença dos ovos em chocolate hoje em dia.
- O Marór, que pode ser qualquer verdura bem amarga, representa o sofrimento dos escravos judeus.
- O Charoseth, uma mistura de nozes, amêndoas, tâmaras, canela e vinho, representa a massa de argila com a qual os judeus escravos trabalhavam na construção das obras dos egípcios.
- O Karpás, um talo de aipo (ou salsão) molhado em vinagre ou salmoura, lembra o hissopo (Ezov) com o qual os hebreus aspergiram o sangue nas casas.
- O Chazéret, mais uma porção de Marór, é servida para ser ingerida com os pães.
- Também fica na mesa um recipiente com água salgada, em que se mergulham as verduras, e uma taça com vinho para cada um dos presentes.
- O principal intuito da festa, além da adoração a Deus, é religar o povo judeu todos os anos à sua própria história. Foi perto das festividades do Pessach que ocorreu a morte e a ressurreição de Jesus, daí a relação das comemorações judaica e cristã. Para os cristãos, a liberdade também dá o tom: o Messias, ressuscitado, libertou aqueles que estavam em poder do pecado, desligados de Deus pelo pecado original. Isto nos faz concluir que a celebração da Páscoa cristã não tem nada a ver com coelhos e, também, não se resume aos ovos de chocolate, que são comercializados nessa época do ano.

domingo, 3 de abril de 2016

Boatos.com

Por Renato Parente.

A criança picada por uma cobra dentro da piscina de bolinhas do McDonald’s. O esperto truque de beber vinagre para ludibriar o teste do bafômetro. O compartilhamento da foto que dará de presente a passagem aérea, o celular, o carro... O livro de geografia utilizado nas escolas dos Estados Unidos da América (EUA), com um mapa da América do Sul adulterado, em que a região amazônica aparece como “território internacional”. O relato incrível do menino de 4 anos que atravessou o deserto.
É impressionante a quantidade de mentiras que circulam pela internet. Não que a mentira seja algo novo para a humanidade. Nossa compulsão por mentir deve ter surgido com as primeiras regras sociais de convívio. Assim, para aliviar nossa consciência, culpamos o trânsito pelo atraso no trabalho. A dor de cabeça é a razão para faltarmos a um compromisso chato ou utilizamos uma foto bem antiga para aprumar o perfil da mídia social. Existe até um estudo acadêmico que aponta que, em média, contamos três mentirinhas a cada 10 minutos numa conversa entre amigos.
Deixando de lado as motivações criminosas de quem pretende apenas enlamear a honra de alguém ou a imagem de uma instituição, o que levaria um sujeito a criar e espalhar uma história falsa? Suspeito que seja o mesmo prazer sádico dos pichadores que vandalizam monumentos e fachadas. Ou a compulsão juvenil que leva garotos a passarem trotes telefônicos.
Mas há graves riscos que estes boatos carregam consigo. Como na onda de desinformação sobre o vírus zika, que se espalhou ainda mais rapidamente que a doença. Desde repelentes caseiros – sem nenhuma eficácia comprovada – até uma despropositada história sobre um lote vencido de vacinas contra a rubéola que teria sido aplicado em gestantes, o que teria ocasionado microcefalia nos bebês. Uma vergonha.
O que fazer, então? Desconfie sempre do que vê no Facebook e nos seus grupos no WhatsApp. Busque uma fonte de informação mais confiável para verificar se aquele fato mirabolante é verdadeiro. Jornais, livros, o noticiário de rádio e TV têm um compromisso com a verdade imposto pela lei: se mentirem, os responsáveis podem ser processados e condenados pela Justiça. Já a internet e seus blogs anônimos, “enciclopédias colaborativas”, como a Wikipédia, e perfis falsos no Twitter não merecem crédito nenhum.
Para concluir, se quiser saber o que funciona na prevenção do vírus zika, leia a excelente reportagem publicada na edição 1.246, de 25 de fevereiro deste ano, da Folha Universal. Você pode acessá-la clicando aqui. .
E o Portal R7 abriga um serviço que desmascara as principais mentiras que emporcalham a internet, em www.e-farsas.com.
Renato Parente é assessor de Comunicação Social da Universal.