Ter uma carreira de sucesso não impediu que a rapper australiana Iggy Azalea, de 26 anos, (foto abaixo) pensasse em suicídio. Em entrevista recente à rádio norte-americana Power 106, a artista revelou que pensou em desistir de viver em 2015, após passar por alguns fracassos profissionais.
“Houve vezes em que eu apenas quis abandonar a vida. Algumas vezes eu dirigia até os Canyons para ver os meus cavalos e ficava pensando coisas do tipo ‘e se eu continuasse dirigindo até o abismo?’ Algumas vezes, eu me sentia assim”, revelou. O ano difícil também levou Iggy a cancelar uma turnê.
Iggy falou sobre a dificuldade de lidar com as duras críticas que recebeu e com os artigos que afirmavam que sua carreira “já era”. Em março, ela lançou o primeiro single do novo disco e está retomando a vida profissional.
O comportamento da artista é comum entre pessoas que não sabem administrar muito bem as frustrações, explica a psicóloga Rose Taranto. “As pessoas que pensam em suicídio após uma dificuldade têm baixa tolerância à frustração. Elas não suportam, não lidam bem com qualquer tipo de fracasso”, diz a especialista, que atua em Belo Horizonte (MG).
Rose lembra que não é possível afirmar se a rapper tinha ou tem outros fatores de risco para o suicídio, como depressão. Entretanto, ela afirma que é possível superar a sensação de fracasso com autoconhecimento. “As dificuldades trazem o recado de que chegou a hora de se conhecer e buscar outra forma de lidar com a vida”, diz. Para aqueles que acreditam que não há solução para os próprios problemas, a psicóloga explica que é preciso valorizar todas as áreas da vida e não se apegar apenas ao que está ruim.
Fracasso e suicídio
A relação entre a sensação de fracasso pessoal e o surgimento de pensamentos suicidas é mais comum do que se imagina. Em Hong Kong, por exemplo, o alto número de suicídios entre jovens levou o Instituto de Educação de Hong Kong a fazer uma pesquisa com mais de 10 mil estudantes do ensino médio entre 2014 e 2015. O resultado mostrou que o excesso de pressões escolares, o sistema educacional competitivo e a dificuldade em lidar com o fracasso estavam relacionados aos suicídios. Um quarto dos alunos teria pensado na opção de acabar com a própria vida.
No Brasil, 17% dos brasileiros já pensaram em se matar, segundo a cartilha Suicídio: informando para prevenir, lançada pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Brasileira de Psiquiatria. Em 2012, foram registrados 30 suicídios por dia no País, mas o número pode ser ainda maior. Entre os fatores de risco para o suicídio estão doenças mentais, condições de saúde limitantes, desemprego, isolamento social, perdas recentes, desamparo, desespero e desesperança.
Sem saída?
Foi a falta de esperança que levou a mineira Rita Quintiliano, de 44 anos, (foto ao lado) a pensar em suicídio. Na época, ela e o marido acumulavam dívidas e brigas. “Meu marido bebia demais, o aluguel estava atrasado, tínhamos dívidas e tive depressão. Pensava que não conseguiria levar minha vida adiante e achava que não venceria aquela situação. Achei que a saída era o suicídio”, diz. Rita lembra que pegou uma faca para cortar os pulsos, mas o marido a impediu.
Pouco tempo depois, ela conta que se jogou do carro em movimento. “Nós estávamos voltando de uma festa, meu marido tinha bebido e começamos a discutir. Aquilo foi me irritando até que eu abri a porta e pulei. Minhas filhas viram tudo”, relata.
Na terceira vez, Rita revela que pretendia executar um plano trágico. “Eu pensava em acabar com a minha família. Minha filha mais nova só tinha 4 anos, a outra tinha 9 anos, não dava para pensar na possibilidade de abandoná-las. Pensava que se eu fosse, elas tinham que ir junto. Já tinha tudo planejado. Primeiro ia acabar com as minhas meninas, depois com meu marido e ia me matar”, detalha.
Ela explica que marcou um encontro com um vendedor de arma de fogo na praça Raul Soares, em Belo Horizonte. Mas o plano mudou no meio do caminho. “Passei em frente a uma Universal, escutei uma música e entrei. Desisti da arma.”
Rita acrescenta que passou por uma mudança gradativa durante os encontros na Universal. “Aprendi a usar a fé para superar as dificuldades e comecei a mudar de atitude. Uma coisa que me marcou muito foi quando ouvi que a fé era para mudar a situação e não para suportar problemas”, comenta. Essa história ocorreu há 16 anos.
Após superar os pensamentos suicidas, Rita se reconciliou com o marido. Aos poucos, a vida financeira também melhorou. Hoje, ela e Jarbas, de 48 anos, têm uma empresa no ramo da construção civil e se dizem realizados em todas as áreas da vida. “O segredo é exercitar a fé. Sem religião, sem dogmas, sem mágica”, esclarece.
Arma contra a dificuldade
Ao longo da vida, quase todo ser humano vai passar por algum tipo de decepção ou fracasso. Nesses momentos, o desânimo e a falta de alternativas podem desencadear insegurança, medo, angústia, depressão e até o desejo de morrer. Entretanto, é possível se livrar desse tipo de pensamento, explica o bispo Alexandre Mendes, (foto ao lado) que ministra as reuniões do “Congresso para o Sucesso”, que ocorrem às segundas-feiras, na zona sul de São Paulo. Segundo ele, é importante não deixar que esses pensamentos ganhem espaço na mente. “Temos que rechaçá-los, mandá-los para longe de nossas vidas, pois, se dermos ouvidos a eles, seremos vencidos”, orienta.
O bispo acrescenta que a reação diante dos problemas é um dos diferenciais que podem ajudar a superar os obstáculos. “Enquanto algumas pessoas engrandecem seus problemas, outras partem para cima com fé e determinação e assim mudam suas vidas”, diz. Para ele, é fundamental cultivar a fé, independentemente de o momento ser bom ou ruim. “É preciso cuidar da fé, ela é a arma que Deus nos deu para enfrentarmos as adversidades da vida. Só assim vamos vencer os obstáculos”, completa.
Desespero em Las Vegas
Há quase duas décadas, o advogado André Luiz de Barros Alves, de 43 anos, (foto ao lado) estava prestes a se jogar de um edifício em Las Vegas, nos Estados Unidos, quando o telefone tocou. “A janela já estava aberta, eu estava com o corpo meio projetado para fora e só faltava mesmo levantar as pernas. Mas o telefone tocou, era minha mãe. Ela começou a falar palavras que me confortaram, disse que estava com saudade. Desisti de tirar a minha vida.”
Na época, André era usuário de cocaína e procurava uma solução para a dependência. “Achava que se saísse da minha cidade, ficaria distante dos problemas. Juntei minhas economias e fui para os Estados Unidos com a intenção de trabalhar. Só conseguia trabalhos informais, pois estava ilegal. O tempo foi passando, o dinheiro foi se esgotando e fiquei cada vez mais tenso e depressivo”, argumenta.
André explica que não via solução para as dificuldades. “Entrei em desespero, era uma angústia muito grande. Comecei a ouvir uma voz que dizia que se eu morresse acabaria com o sofrimento”, destaca. André abandonou a ideia de se suicidar, voltou ao Brasil e passou a frequentar a Universal após ver um programa de TV. “Aos poucos, fui deixando de pensar de forma negativa e passei a acreditar mais em mim. Comecei a sentir alegria em viver e voltei a ter sonhos.”
Ele se livrou da dependência de drogas, concluiu o ensino médio e cursou Direito. Hoje, ele tem um escritório em um luxuoso prédio comercial em Santos, no litoral de São Paulo. “Descobri uma força interior que eu desconhecia. Sempre há uma saída. O problema nunca é maior do que a solução que Deus pode nos apresentar”, finaliza.
Várias tentativas
Kelli Cristina Reis, de 48 anos, (foto ao lado) também quis tirar a própria vida. O primeiro pensamento suicida surgiu aos 13 anos, quando ela tentou se matar com uma dose excessiva de medicamentos. “Via muitas brigas dentro de casa, achava que a felicidade não existia para mim.” Aos 17 anos, Kelli lembra que estava prestes a pular de um viaduto, quando foi impedida por um homem que passava pelo local.
O tempo passou, Kelli casou e teve dois filhos. O pensamento de morte voltou quando ela se separou do marido. “Comecei a beber, saía à noite e deixava meus filhos sozinhos em casa. Depois, fiquei desempregada, não conseguia pagar o aluguel e não tinha o que comer. Perdi tudo”, conta. Em um momento de desespero, ela diz que pegou uma faca com a intenção de se matar, mas desistiu. “Vi os rostinhos dos meus filhos e, nessa hora, comecei a perguntar onde estava Deus. Adormeci e só acordei na manhã seguinte, ouvindo uma oração na TV. Decidi ir a uma Universal. Não foi fácil, pois eu não acreditava muito.”
Kelli conta que começou a participar das reuniões e percebeu que podia mudar a própria história. “Acreditei que existe um Deus que pode mudar as nossas vidas. Por mais que as coisas estejam negativas, Deus diz sim para nós.” Em pouco tempo, ela deixou de beber, mudou de atitude e conseguiu um emprego como instrutora de autoescola. “Quanto mais você é fiel a Deus, mais Ele é fiel a você”, garante Kelli, que hoje é dona de uma autoescola no interior de São Paulo.
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